A polêmica em torno do programa Mais Médicos, que permite a contratação de profissionais formados no exterior sem a validação do diploma, chegou à Polícia Federal.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, encaminhou anteontem um ofício a seu colega da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo o acompanhamento da PF nas inscrições do programa.
A medida foi adotada depois de denúncias recebidas pelo ministério de que grupos estariam usando redes sociais para incentivar médicos brasileiros a se inscrever em massa no programa.
Uma vez atingido o objetivo e encerradas as inscrições, seria organizada uma desistência em conjunto. A estratégia, de acordo com as denúncias, teria como meta atrapalhar o cronograma e o recrutamento de médicos estrangeiros.
Lançado na segunda-feira, o programa tem entre suas ações um chamamento público para médicos interessados em trabalhar em áreas consideradas prioritárias.
Os profissionais contratados receberão R$ 10 mil mais uma ajuda de custo que vai variar entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, de acordo com a área de atuação. O salário será pago pelo Ministério da Saúde, por um período de até três anos.
As vagas serão preenchidas prioritariamente por profissionais formados no País. Se houver postos remanescentes, eles serão ocupados por brasileiros formados no exterior e por médicos estrangeiros.
(Estadão)
13 de julho de 2013
in coroneLeaks
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