CNT/MDA: popularidade do governo Dilma cai de 54,2% para 31,3%. Avaliação negativa aumentou de 9% para 29,5%
A popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff despencou para 31,3%, segundo pesquisa do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira. No levantamento anterior, feito no começo de junho, a avaliação positiva do governo era de 54,2%. Além disso, a avaliação negativa aumentou no levantamento divulgado hoje, para 29,5%, contra 9% na pesquisa anterior.
De acordo com a pesquisa, a aprovação pessoal da presidente também caiu, passando de 73,7% para 49,3%. A desaprovação sobre a presidente aumentou, de 20,4% para 47,3%.
A pesquisa também projetou o cenário eleitoral para o pleito de 2014. A intenção de voto da presidente Dilma, em levantamento espontâneo, é de 14,8%. O ex-presidente Lula aparece em segundo, com 10,5% das intenções espontâneas. Marina Silva (Rede) teria 5,9% dos votos, e Aécio Neves (PSDB-MG) 4,9%. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) ficaria com 1,4%, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) teria 1,2% e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aparece com 0,7% das intenções de voto.
Na pesquisa estimulada, para o primeiro turno das eleições, Dilma teria 33,4% dos votos, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Brancos e nulos são 17,9% e 5,4% não responderam. Para o segundo turno, Dilma ganha em todos os cenários em que é listada.
Manifestações nas ruas do país
As manifestações que aconteceram em todo o país em junho foram percebidas positivamente pela maioria dos entrevistados. Segundo a pesquisa, 84,3% aprovam os protestos nas ruas;11,9% afirmam ter participado de alguma manifestação, e 29,6% não participaram mas têm intenção de participar.
O alvo principal dos protestos foram os políticos, segundo 49,7% dos entrevistados, e contra o "sistema político", de acordo com 21% das pessoas. Outros 15,9% afirmam que as manifestações foram contra a presidente, 5,9% contra governadores e prefeitos , 2,1% contra parlamentares e 1,6% contra o Judiciário.
As principais reivindicações listadas pelos entrevistados para os protestos foram o fim da corrupção (apontado por 40,3%); melhorias na saúde (24,6%); reforma política (16,5%); melhorias na educação (7,8%); melhorias no transporte público (4,6%) e melhorias para a segurança (3,7%).
A CNT informa que foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 estados, das cinco regiões, entre os dias 7 e 10 de julho.
16 de julho de 2013
Flávia Pierry - O Globo
A popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff despencou para 31,3%, segundo pesquisa do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira. No levantamento anterior, feito no começo de junho, a avaliação positiva do governo era de 54,2%. Além disso, a avaliação negativa aumentou no levantamento divulgado hoje, para 29,5%, contra 9% na pesquisa anterior.De acordo com a pesquisa, a aprovação pessoal da presidente também caiu, passando de 73,7% para 49,3%. A desaprovação sobre a presidente aumentou, de 20,4% para 47,3%.
A pesquisa também projetou o cenário eleitoral para o pleito de 2014. A intenção de voto da presidente Dilma, em levantamento espontâneo, é de 14,8%. O ex-presidente Lula aparece em segundo, com 10,5% das intenções espontâneas. Marina Silva (Rede) teria 5,9% dos votos, e Aécio Neves (PSDB-MG) 4,9%. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) ficaria com 1,4%, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) teria 1,2% e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aparece com 0,7% das intenções de voto.
Na pesquisa estimulada, para o primeiro turno das eleições, Dilma teria 33,4% dos votos, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Brancos e nulos são 17,9% e 5,4% não responderam. Para o segundo turno, Dilma ganha em todos os cenários em que é listada.
Manifestações nas ruas do país
As manifestações que aconteceram em todo o país em junho foram percebidas positivamente pela maioria dos entrevistados. Segundo a pesquisa, 84,3% aprovam os protestos nas ruas;11,9% afirmam ter participado de alguma manifestação, e 29,6% não participaram mas têm intenção de participar.
O alvo principal dos protestos foram os políticos, segundo 49,7% dos entrevistados, e contra o "sistema político", de acordo com 21% das pessoas. Outros 15,9% afirmam que as manifestações foram contra a presidente, 5,9% contra governadores e prefeitos , 2,1% contra parlamentares e 1,6% contra o Judiciário.
As principais reivindicações listadas pelos entrevistados para os protestos foram o fim da corrupção (apontado por 40,3%); melhorias na saúde (24,6%); reforma política (16,5%); melhorias na educação (7,8%); melhorias no transporte público (4,6%) e melhorias para a segurança (3,7%).
A CNT informa que foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 estados, das cinco regiões, entre os dias 7 e 10 de julho.
16 de julho de 2013
Flávia Pierry - O Globo
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