Bem-vindo, Francisco. E fique tranquilo. Eles não nos representam
Francisco, o Papa, pode ser uma surpresa para muitos. E ─ confesso ─ até para mim. Não pretendo fazer uma análise teológica do Cardeal Bergoglio, nem mesmo histórica (da história desta instituição com mais de 2.000 anos).
É possível que Bergoglio seja um novo Angelo Giuseppe Roncalli. Seria uma bênção. Uma nova Igreja, que renasceu com João XXIII e agora acorda com Francisco.
São diversas as leituras. Após um teólogo de intensa produção filosófica, como Ratzinger, temos um Papa que prefere os sapatos pretos às sapatilhas vermelhas. Ou carros populares a limusines. Que ri. E é alegre na fé que professa. Que cada um em seu quadrado leia o que Francisco diz (e principalmente, veja como se porta).
Ontem, vimos um triste espetáculo: a diminuição absurda do momento histórico a alguns minutos de palanque. Enquanto Francisco pedia licença para “tocar suavemente nos corações brasileiros”, quem nos deveria representar reduziu o Brasil a dez anos!
Misturando conceitos universais (caros aos budistas, umbandistas, evangélico e até aos ateus honestos), parecia ter-se apossado dos mesmos. Francisco falou de inclusão. Dilma ressaltou a divisão que é a obra maior do lulopetismo.
Senti vergonha. Sempre sinto. Dilma confundiu fé com seita, e recepção a um líder religioso com palanque. Ela continua a ver-nos como uma imensa massa que deve, antes de qualquer outro valor, venerar os bezerros (e novilhas) de ouro. Fez da doce figura de Francisco uma plataforma de ódio. De pedidos de votos. De vergonha.
Nada menos cristão do que a adoração a ídolos de barro. E ninguém mais preparado que Francisco para reconhecer de longe essa gente. Alguém duvida? Veremos.
Não há como falar algo aos jovens sem que Dilma seja atingida. E não será por opção política ou posicionamento ideológico do pastor Bergoglio. Somente por causas naturais… Justiça, decência, fé e moral, por exemplo. Dilma nunca saberá o que são tais conceitos. Ela prefere acreditar em Gilbertinho I, papa do mensalão.
Bem-vindo, Francisco. E fique tranquilo!
Eles não nos representam!
24 de julho de 2013
REYNALDO ROCHA
É possível que Bergoglio seja um novo Angelo Giuseppe Roncalli. Seria uma bênção. Uma nova Igreja, que renasceu com João XXIII e agora acorda com Francisco.
São diversas as leituras. Após um teólogo de intensa produção filosófica, como Ratzinger, temos um Papa que prefere os sapatos pretos às sapatilhas vermelhas. Ou carros populares a limusines. Que ri. E é alegre na fé que professa. Que cada um em seu quadrado leia o que Francisco diz (e principalmente, veja como se porta).
Ontem, vimos um triste espetáculo: a diminuição absurda do momento histórico a alguns minutos de palanque. Enquanto Francisco pedia licença para “tocar suavemente nos corações brasileiros”, quem nos deveria representar reduziu o Brasil a dez anos!
Misturando conceitos universais (caros aos budistas, umbandistas, evangélico e até aos ateus honestos), parecia ter-se apossado dos mesmos. Francisco falou de inclusão. Dilma ressaltou a divisão que é a obra maior do lulopetismo.
Senti vergonha. Sempre sinto. Dilma confundiu fé com seita, e recepção a um líder religioso com palanque. Ela continua a ver-nos como uma imensa massa que deve, antes de qualquer outro valor, venerar os bezerros (e novilhas) de ouro. Fez da doce figura de Francisco uma plataforma de ódio. De pedidos de votos. De vergonha.
Nada menos cristão do que a adoração a ídolos de barro. E ninguém mais preparado que Francisco para reconhecer de longe essa gente. Alguém duvida? Veremos.
Não há como falar algo aos jovens sem que Dilma seja atingida. E não será por opção política ou posicionamento ideológico do pastor Bergoglio. Somente por causas naturais… Justiça, decência, fé e moral, por exemplo. Dilma nunca saberá o que são tais conceitos. Ela prefere acreditar em Gilbertinho I, papa do mensalão.
Bem-vindo, Francisco. E fique tranquilo!
Eles não nos representam!
24 de julho de 2013
REYNALDO ROCHA
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