Até onde isso é invenção das ruas ou criação do articulista, eu não sei. Só sei que muitas dessas eu já ouvi e li acompanhadas de juras de veracidade.
A Copa das Conspirações
O Brasil já ganhou a Copa de 2014. O Papa Francisco I, argentino, negociou com a Fifa e a presidente Dilma que Lionel Messi entregará a Copa em troca da realização da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. O governo brasileiro está investindo 346 billhões de reais no evento católico promovido pelo Vaticano.
A JMV é importante para fortalecer a imagem da Igreja de Roma junto aos fiéis. O Banco do Vaticano tem enfrentado seguidos escândalos e vê suas centenas de milhares de toneladas de ouro —estocadas nos porões da Basílica de São Pedro, em galerias com quilômetros de extensão e profundidade —esvaindo-se rapidamente.
Ouro usado para pagar as centenas de milhares de processos de pedofilia contra padres que surgem a cada minuto no mundo inteiro. O papa Bento XVI se recusou a participar do esquema da Copa e foi obrigado pela Opus Dei a abdicar.
A escolha de um argentino para papa não foi por acaso. Para que o esquema funcionasse, era necessário que o novo Sumo Pontífice fosse representante de um país candidato ao título de 2014, e que, por razões óbvias, não fosse o Brasil. Afinal, o Brasil (que entregou as Copas de 1966, 74, 82, 86, 90, 98, 2006 e 2010) não é capaz de entregar uma Copa para o próprio Brasil.
A não ser quando vence, claro. Em troca do acordo, a Argentina conquistará a Copa de 2018, com sede na Rússia.
A Espanha, outra nação católica, entregou a Copa das Confederações e vai entregar a Copa do Mundo em troca de emprego para milhares de médicos espanhóis no Brasil. Ele serão importados pelo governo brasileiro, com salários de dez mil dólares por mês e direito a casa, carro com motorista e duas passagens de ida e volta para Madri por mês. Tudo pago pelo governo Dilma. A Espanha passa por uma grave crise econômica, com taxa de desemprego de mais 27%. De quebra o governo espanhol vai poder inscrever o cineasta Pedro Almodóvar no programa de cura gay. Feliciano foi consultado e aprovou.
Isso explica a apatia do time espanhol na final da Copa das Confederações. O gol salvo por David Luís (numa bola chutada de forma displicente por Pedro) e o pênalti perdido por Sergio Ramos foram parte do esquema. Os jogadores espanhóis foram avisados que deveriam entregar a Copa das Confederações logo após a partida de estreia, contra o Uruguai. No vestiário, Iniesta e Xavi choraram abraçados.Conformado, o técnico Vicente del Bosque encontrou uma forma de protestar: escalou o time reserva no jogo seguinte, contra o Taiti. As palavras enigmáticas de Fernando Torres, em entrevista depois da final contra o Brasil mostram o óbvio: “Foi complicado. É preciso pensar no sorteio da Copa, já que ele pode fazer a diferença”.
Os acordos vêm sendo amarrados pela chanceler alemã, Angela Merkel. A Alemanha tem interesse no sucesso da União Europeia. Uma Espanha economicamente saudável, com taxas de desemprego baixas, é fundamental para uma zona do euro forte.
Angela Merkel também deu ordem para que a sua seleção perca a Copa de 2014. Em troca, Barcelona e Real Madrid entregaram os dois jogos das semifinais da última Liga dos Campeões para duas equipes alemães, Bayern de Munique e Borussia Dortmund. Por isso, o Barcelona, melhor equipe do mundo, levou sete gols do Bayern sem marcar uma vez sequer.
A “contusão” de Messi, que não disputou a primeira partida, fez parte do acordo com o papa Francisco I. O Uruguai, atual campeão da Copa América, entregou o jogo na semifinal da Copa das Confederações contra o Brasil. Ou alguém acha que Forlán , o melhor jogador da Copa de 201 0, perderia um pênalti daquela maneira, com o jogo no 0 a 0?
As câmeras registraram —e o mundo inteiro testemunhou —riso de Forlán antes da cobrança. Aquele sorriso irônico diz tudo. Ele sabia. Forlán sabia.
Em troca, o Uruguai vai receber centenas de milhares de toneladas de maconha diretamente do governo brasileiro. Desde que o consumo da maconha foi liberado no Uruguai, o país enfrenta um déficit do estupefaciente.
O povo ameaça sair às ruas, e o presidente Pepe Mujica, ex-guerrilheiro, pediu ajuda à Dilma, ex-guerrilheira.
Dilma, em troca, exigiu que o Uruguai entregasse as duas Copas. Para despistar, tanto Espanha quanto Uruguai perderam pênaltis contra o Taiti.
Outros países fazem parte do esquema. A França concordou, porque deve uma Copa para o Brasil desde a vergonhosa armação de 1998 (o famoso acordo Adidas-Nike).
A Itália, além de ter interesse num Vaticano forte (só as visitas à Capela Sistina rendem, por ano, 212 bilhões de euros ao país), precisa pagar a Copa de 1982, que também foi comprada. Ou alguém realmente acredita que um craque como Toninho Cerezzo entregaria uma bola no pé do atacante Paolo Rossi “por engano”?
Portugal foi consultado, mas não entendeu a proposta.
A Holanda se ofereceu para ser vice, como de hábito.
A Inglaterra, que não ganha nada mesmo, não foi consultada.
07 de julho de 2013
Luiz Romanholli
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