"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 28 de maio de 2012

QUEDA DE CONSTANTINOPLA


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O cerco de Constantinopla - pintado em 1499 (Reprodução/Internet)
Em 29 de maio de 1453, o exército turco conquista Constantinopla, pondo fim ao Império Bizantino
Constantinopla foi conquistada em uma terça-feira, 29 de maio de 1453, pelo Império Otomano, liderado por Maomé II. Além da conquista da capital bizantina, a data marca o fim do Império Romano do Oriente, uma conquista estratégica para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental. A cidade foi oficialmente renomeada Istambul em 1930, pela República da Turquia.

A queda de Constantinopla é considerada, historicamente, o marco do fim da Idade Média na Europa e a destruição do Império Bizantino. Antes de sua queda, Constantinopla era uma das cidades mais importantes do mundo, sendo uma importante rota comercial que ligava a Europa à Ásia e o principal porto das rotas que viajavam entre o mar Negro e o mar Mediterrâneo.

Com a conquista da cidade pelos turcos, as nações europeias começaram a projetar rotas comerciais alternativas, tendo grande impacto no Ocidente. Portugueses e espanhóis tentaram um caminho ao redor da África para chegar à Índia, percurso percorrido por Vasco da Gama. Já Cristovão Colombo enfrentou o Oceano Atlântico para chegar à Ásia.

As viagens deram início à descoberta e ocupação do Novo Mundo, fazendo dos dois países – anteriormente sem expressão política relevante – os mais poderosos do mundo no século XVI.

28 de maio de 2012
opinião & notícia

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