Nessa passada sexta feira (25/5) escrevi um artigo denunciando o estado de precariedade apresentado pela Universidade Federal de Viçosa, campus de Rio Parnaíba. (O PT sabe tudo,…), mas o fato acontece também em outros cumpi, por exemplo: A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é uma instituição pública de ensino superior localizada no estado de São Paulo. É importante centro de graduação e pós-graduação no país, baseada no “tripé” Pesquisa-Ensino-Extensão.
Criada oficialmente em 1994, a UNIFESP originou-se da Escola Paulista de Medicina (EPM), entidade privada fundada em 1933 que foi federalizada em 1956. Em 1940, a EPM inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, que hoje é o Hospital Universitário da Unifesp, localizado no campus São Paulo, no bairro Vila Clementino.
Desde o início do século XXI a UNIFESP vinha apresentando rápida expansão territorial e na diversificação dos cursos oferecidos, deixando de ser a outrora “Universidade da Saúde” para ser a “Universidade do Conhecimento”.
Foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como uma das melhores instituições de ensino superior do país dentre aquelas avaliadas, sendo que atualmente a instituição conta com 800 discentes no maior programa de residência médica do Brasil.
Mas a realidade atual em que vive essa instituição, mostra o descaso do governo federal pelo estudo em si, para estee vale mais inaugurar do que tornar concreto o que foi festivamente inaugurado.
O portal de entrada destruído da Unifesp de Guarulhos já antecipa o que há lá dentro. Salas de aula abafadas, refeitório improvisado num galpão de madeira e 30 mil livros encaixotados por não haver lugar onde colocá-los. A falta de infra-estrutura é tanta que parte dos 3.070 alunos da universidade federal são obrigados a assistir às aulas numa escola municipal vizinha ao campus. Um edifício novo prometido desde 2007 (*) nunca saiu do papel.
Quatorze salas do CEU (Centro de Ensino Unificado) do bairro de Pimentas são usadas todos os dias, à tarde e à noite, por 500 estudantes da Unifesp de Guarulhos. No local, além de biblioteca, telecentro e piscinas, funciona uma escola de ensino infantil que atende 700 crianças.
A situação não melhora quando a aula ocorre no próprio campus, uma antiga escola técnica cedida pela prefeitura. No verão é insuportável de quente, não tem ventilação e o prédio pega sol o dia inteiro.
Essa que é, a verdadeira Herança Maldita.
(*) Coincidentemente, ano que Lula obrou a “maravilhosa” frase: “Vejam a ironia do destino. O metalúrgico que não tem diploma universitário vai passar para a história como o presidente que mais fez universidades e escolas técnicas no Brasil”
(*) Texto de apoio: Vanessa Correa
28 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
Criada oficialmente em 1994, a UNIFESP originou-se da Escola Paulista de Medicina (EPM), entidade privada fundada em 1933 que foi federalizada em 1956. Em 1940, a EPM inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, que hoje é o Hospital Universitário da Unifesp, localizado no campus São Paulo, no bairro Vila Clementino.
Desde o início do século XXI a UNIFESP vinha apresentando rápida expansão territorial e na diversificação dos cursos oferecidos, deixando de ser a outrora “Universidade da Saúde” para ser a “Universidade do Conhecimento”.
Foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como uma das melhores instituições de ensino superior do país dentre aquelas avaliadas, sendo que atualmente a instituição conta com 800 discentes no maior programa de residência médica do Brasil.
O portal de entrada destruído da Unifesp de Guarulhos já antecipa o que há lá dentro. Salas de aula abafadas, refeitório improvisado num galpão de madeira e 30 mil livros encaixotados por não haver lugar onde colocá-los. A falta de infra-estrutura é tanta que parte dos 3.070 alunos da universidade federal são obrigados a assistir às aulas numa escola municipal vizinha ao campus. Um edifício novo prometido desde 2007 (*) nunca saiu do papel.
Quatorze salas do CEU (Centro de Ensino Unificado) do bairro de Pimentas são usadas todos os dias, à tarde e à noite, por 500 estudantes da Unifesp de Guarulhos. No local, além de biblioteca, telecentro e piscinas, funciona uma escola de ensino infantil que atende 700 crianças.
A situação não melhora quando a aula ocorre no próprio campus, uma antiga escola técnica cedida pela prefeitura. No verão é insuportável de quente, não tem ventilação e o prédio pega sol o dia inteiro.
Essa que é, a verdadeira Herança Maldita.
(*) Coincidentemente, ano que Lula obrou a “maravilhosa” frase: “Vejam a ironia do destino. O metalúrgico que não tem diploma universitário vai passar para a história como o presidente que mais fez universidades e escolas técnicas no Brasil”
(*) Texto de apoio: Vanessa Correa
28 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
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