"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 28 de maio de 2012

CHINA REGISTRA AVANÇO NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA


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Academia Chinesa de Ciências está entre as dez melhores instituições chinesas de 2011 (Reprodução/Internet)
País aumentou sua participação na produção dos artigos científicos mais citados do mundo

A China pode ultrapassar a Alemanha e o Reino Unido para se tornar o segundo maior produtor de artigos científicos mais influentes do mundo até 2014. O país asiático aumentou sua participação na produção dos artigos mais citados do mundo (1% do total) de 1,85% (127 de 6.874 artigos) em 2001 para 11,3% (1.158 de 10.238 artigos) em 2011, o que lhe confere o quarto lugar no ranking atual. Já os Estados Unidos, que hoje ocupam o primeiro lugar, reduziram sua participação nas pesquisas mais influentes de 64,3% (4.420 dos 6.874 artigos) em 2001 para 50,7% (5.190 dos 10.238 artigos) em 2011.

Hoje, mais de 6% dos artigos publicados nos periódicos da Nature vêm da China, de acordo com o Nature Publishing Index 2011 – China. Publicado como suplemento, o Index aponta que a China está se tornando líder mundial em publicações de pesquisas científicas, contribuindo com mais de 10% das pesquisas mais citadas do mundo.

Artigos científicos de autores chineses compõem 6,6% (225) dos 3.425 publicados nos periódicos da Nature em 2011, um aumento em relação ao ano anterior, quando produziu 5,3% dos artigos (152). Dos 225 publicados em 2011, 48 foram publicados na Nature Communications, lançada em abril de 2010. No ano de 2000 os autores chineses haviam publicado apenas 12 artigos em periódicos da Nature.

O suplemento analisa a contribuição dos investimentos nacionais, instituições e cidades para a rápida expansão científica da China. A Academia Chinesa de Ciências está entre as dez melhores instituições chinesas de 2011, tendo publicado 62 artigos em periódicos da Nature em 2011. Não é para menos, já que ela possui mais de 100 institutos e quase 50 mil pesquisadores.

O Index mede a produção de artigos de pesquisa de nações e institutos em termos de publicação nos periódicos da Nature em 2011, em comparação aos dois anos anteriores. “O Nature Publishing Index oferece uma forma única de avaliar a produção de pesquisa de alta qualidade de uma instituição ou cidade na China”, explica o editor da Nature Felix Cheung.

28 de maio de 2012

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