"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 20 de junho de 2012

O FRACASSO DO AMBIENTALISMO-CATÁSTROFE NA RIO + 20

A nota preponderante na Rio+20 é que o ambientalismo-catástrofe está morto e enterrado. Novos protagonistas entraram no debate. Indústria e agronegócio estão presentes, instituições e governo também, todos tendo o que mostrar em termos de ações sustentáveis.

Ecologia deixou de ser domínio dos ecologistas e passou a ser uma pauta de todos os segmentos da sociedade.
A imprensa, que esteve tão mal informada durante os debates do Código Florestal, fez o tema de casa, foi estudar e descobriu que mais de 90% do que vinha escrevendo e publicando era exagero, oportunismo, discurso político.
A matéria do Jornal Nacional de ontem, para 40 milhões de telespectadores, diz tudo: o ambientalismo-catástrofe acabou. Clique aqui para assistir ao vídeo. E leia o texto da matéria, abaixo:

Em meio às discussões sobre o perigo do aquecimento global e a responsabilidade do homem nas mudanças climáticas, um grupo de cientistas respeitados defende uma posição diferente da maioria. Que a temperatura do nosso planeta está aumentando, todos concordam, mas quais seriam as consequências do aquecimento global ? E quem é o grande vilão?

O relatório da ONU, divulgado em 2007, que se tornou referência da comunidade científica diz que o homem é o principal culpado pelo aquecimento global. Mas um grupo de pesquisadores respeitados discorda dessa conclusão e afirma que não há motivo para alarme.
O professor de meteorologia Richard Lindzen, do MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, disse em uma entrevista pela internet que as mudanças climáticas fazem parte da história da Terra: "O homem tem pouca influência sobre isso e não há muito o que fazer para mudar o que está acontecendo”.

O físico da universidade de Princeton, William Happer, concorda e afirma que o aumento da emissão de gás carbônico na atmosfera pode até aumentar a produtividade da agricultura. ''A ideia de que haverá uma catástrofe não faz sentido. Acho que no futuro nossos netos vão até agradecer por esse aumento”, brinca.
As previsões pessimistas marcaram a carreira do cientista James Lovelock. Considerado o guru do movimento ambientalista, ele chegou a afirmar que seria muito tarde para salvar a Terra. Agora, Lovelock admite: a mudança climática não é tão rápida nem catastrófica como imaginava.

O professor do departamento de Geografia da USP, José Bueno Conti, está entre os 18 cientistas brasileiros que em maio assinaram uma carta aberta à presidente Dilma Roussef. No documento, criticavam o alarmismo do movimento ambientalista. Para Conti, o homem interfere sim no clima, mas somente em escala local, principalmente nas zonas urbanas:
''As mudanças do clima na escala global são determinadas por fatores de muito maior escala, por exemplo astrofísicos, geológicos e especialmente a radiação solar, essa é que é a principal causa das alterações climáticas do planeta na escala maior”.
 
20 de junho de 2012
in coroneLeaks

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