No Egito, militares prometem devolver o poder até o dia 30. Você acredita nisso?
Conforme previmos aqui no Blog da Tribuna, a Primavera Árabe já acabou no Egito, surgiu o Outono, que promete ser rápido, porque o Inverno está chegando prematuramente. A última declaração (espécie de Ato Institucional) emitida pela Junta Militar do Egito mostra que os militares estão assumindo ainda mais poderes políticos, num momento em que o país esperava os resultados de suas primeiras eleições presidenciais livres.
O documento divulgado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas contém uma emenda determinando que novas eleições gerais não podem ser realizadas até que uma nova Constituição seja escrita.
Com isso, a Junta Militar fica efetivamente no controle do Poder Legislativo egípcio, do orçamento do país e da designação de quem ficará responsável por escrever a nova Constituição egípcia. Também tira qualquer autoridade do novo presidente do país sobre o Exército.
Em meio ao crescente clima de incerteza que vive o Egito, os dois candidatos à Presidência se declararam vencedores, e a Irmandade Muçulmana prometeu levar de volta às ruas milhões de egípcios caso as tentativas de reconstruir o antigo regime continuem. Os resultados eleitorais não-oficiais sugerem que Mohamed Mursi tenha conseguido 52% do voto popular, com uma suposta vantagem de 4 pontos percentuais sobre o adversário Ahmed Shafiq, ex-premiê da era Mubarak.
Os militares prometem devolver o poder ao presidente eleito até o próximo dia 30. Você acredita nisso?
Conforme previmos aqui no Blog da Tribuna, a Primavera Árabe já acabou no Egito, surgiu o Outono, que promete ser rápido, porque o Inverno está chegando prematuramente. A última declaração (espécie de Ato Institucional) emitida pela Junta Militar do Egito mostra que os militares estão assumindo ainda mais poderes políticos, num momento em que o país esperava os resultados de suas primeiras eleições presidenciais livres.
O documento divulgado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas contém uma emenda determinando que novas eleições gerais não podem ser realizadas até que uma nova Constituição seja escrita.
Com isso, a Junta Militar fica efetivamente no controle do Poder Legislativo egípcio, do orçamento do país e da designação de quem ficará responsável por escrever a nova Constituição egípcia. Também tira qualquer autoridade do novo presidente do país sobre o Exército.
Em meio ao crescente clima de incerteza que vive o Egito, os dois candidatos à Presidência se declararam vencedores, e a Irmandade Muçulmana prometeu levar de volta às ruas milhões de egípcios caso as tentativas de reconstruir o antigo regime continuem. Os resultados eleitorais não-oficiais sugerem que Mohamed Mursi tenha conseguido 52% do voto popular, com uma suposta vantagem de 4 pontos percentuais sobre o adversário Ahmed Shafiq, ex-premiê da era Mubarak.
Os militares prometem devolver o poder ao presidente eleito até o próximo dia 30. Você acredita nisso?
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