Pedro do Coutto assinalou aqui no Blog da Tribuna que “os bancos privados não cumprem determinação do governo”, referindo-se à manutenção das taxas abusivas, especialmente no cartão de crédito e no cheque especial.
Acontece que o governo não pode determinar nível de juros em bancos privados, não tem como interferir tão facilmente na sua administração nem na rentabilidade que eles querem passar a seus acionistas, porque o nosso sistema é capitalista e os bancos não pertencem ao governo.
A única coisa que o governo pode fazer é reduzir os juros dos bancos oficiais para tentar, pela concorrência, levar os bancos privados a também reduzirem suas taxas. Mas isso não funciona de modo linear, porque o correntista não troca de banco com tanta facilidade assim. E os bancos públicos também não reduziram seus juros de maneira igual para qualquer tipo de correntista, privilegiaram principalmente os que têm contas-salário, onde a garantia de adimplência é maior do que para os outros.
O governo tem interferido diretamente, por exemplo, na Petrobrás, segurando artificialmente os preços dos derivados de petróleo, mas com isso ele vem prejudicando a empresa e seus demais acionistas, e daqui a pouco vai ser forçado a aumentar os preços para salvar a empresa, com um impacto provavelmente maior do que se tivesse vindo acompanhando mais de perto as oscilações do mercado internacional de petróleo.
Acontece que o governo não pode determinar nível de juros em bancos privados, não tem como interferir tão facilmente na sua administração nem na rentabilidade que eles querem passar a seus acionistas, porque o nosso sistema é capitalista e os bancos não pertencem ao governo.
A única coisa que o governo pode fazer é reduzir os juros dos bancos oficiais para tentar, pela concorrência, levar os bancos privados a também reduzirem suas taxas. Mas isso não funciona de modo linear, porque o correntista não troca de banco com tanta facilidade assim. E os bancos públicos também não reduziram seus juros de maneira igual para qualquer tipo de correntista, privilegiaram principalmente os que têm contas-salário, onde a garantia de adimplência é maior do que para os outros.
O governo tem interferido diretamente, por exemplo, na Petrobrás, segurando artificialmente os preços dos derivados de petróleo, mas com isso ele vem prejudicando a empresa e seus demais acionistas, e daqui a pouco vai ser forçado a aumentar os preços para salvar a empresa, com um impacto provavelmente maior do que se tivesse vindo acompanhando mais de perto as oscilações do mercado internacional de petróleo.
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