No artigo As semelhanças espantam,… , de 10/7, o potiguar Laurence nos fala do protecionismo.
Pois é. Sabemos o resultado dessa política. O problema é que nós, brasileiros, sofremos de hemocromatose. Não sabem o que é? É o inverso da anemia, que é a carência de ferro. A hemocromatose é a doença do excesso de ferro. Esse excesso provoca problemas graves.
E nós estamos acostumados ao excesso de ferro. Tomamos ferro todos os dias. E agora vai mais. O protecionismo fará que nossas indústrias fiquem anêmicas, pois não precisarão disputar o mercado com inovações e atualizações.
Devem se lembrar, num passado não muito distante que, enquanto o mundo já operava com computadores mais rápidos, nós, devido ao protecionismo imbecil, a partir de 1981, tinhamos que aturar os 8086, 286, 386, enquanto outros países já estavam saindo do 486 e ingressando no Pentium.
Quem não lembra dos Cobra, Semp-Toshiba, Prológica, Gradiente, Microdigital, etc? E o surgimento do mercado negro dos periféricos, que chegou a 4 vezes o mercado oficial. Só a partir de 1984, quando a política do setor deixou de ser competência exclusiva do executivo, e veio a Lei da Informática, em fins de 1985, é que as coisas começaram a andar.
De qualquer forma, voltando ao que eu dizia, o tratamento mais comum da hemocromatose é a sangria terapêutica. Inicialmente, retira-se sangue (como uma doação) de uma a duas vezes por semana. O ferro é um componente da hemoglobina presente nas células vermelhas.
Com a retirada forçada, o ferro depositado nos tecidos migra para ajudar a formação de novas hemácias, reduzindo o excesso. Isso deve ser feito a tempo, antes que a sobrecarga de ferro comprometa orgãos importantes, podendo gerar graves problemas de saúde.
Similarmente ao que o nosso organismo faz, quando da sangria, as políticas protecionistas deveriam levar isso em conta. Mas não é o que o glorioso partido™ tenha condições de perceber.
E nós continuaremos a tomar ferro…
11 de julho de 2012
Magu
(*) Foto: a doutora Hemocromatose Presidenta, pensando na forma mais rápida e eficiente de passar o ferro no povo.
Pois é. Sabemos o resultado dessa política. O problema é que nós, brasileiros, sofremos de hemocromatose. Não sabem o que é? É o inverso da anemia, que é a carência de ferro. A hemocromatose é a doença do excesso de ferro. Esse excesso provoca problemas graves.
E nós estamos acostumados ao excesso de ferro. Tomamos ferro todos os dias. E agora vai mais. O protecionismo fará que nossas indústrias fiquem anêmicas, pois não precisarão disputar o mercado com inovações e atualizações.
Devem se lembrar, num passado não muito distante que, enquanto o mundo já operava com computadores mais rápidos, nós, devido ao protecionismo imbecil, a partir de 1981, tinhamos que aturar os 8086, 286, 386, enquanto outros países já estavam saindo do 486 e ingressando no Pentium.
Quem não lembra dos Cobra, Semp-Toshiba, Prológica, Gradiente, Microdigital, etc? E o surgimento do mercado negro dos periféricos, que chegou a 4 vezes o mercado oficial. Só a partir de 1984, quando a política do setor deixou de ser competência exclusiva do executivo, e veio a Lei da Informática, em fins de 1985, é que as coisas começaram a andar.
Com a retirada forçada, o ferro depositado nos tecidos migra para ajudar a formação de novas hemácias, reduzindo o excesso. Isso deve ser feito a tempo, antes que a sobrecarga de ferro comprometa orgãos importantes, podendo gerar graves problemas de saúde.
Similarmente ao que o nosso organismo faz, quando da sangria, as políticas protecionistas deveriam levar isso em conta. Mas não é o que o glorioso partido™ tenha condições de perceber.
E nós continuaremos a tomar ferro…
11 de julho de 2012
Magu
(*) Foto: a doutora Hemocromatose Presidenta, pensando na forma mais rápida e eficiente de passar o ferro no povo.
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