O comentarista Darcy Leite, sempre presente, informa que o correspondente do
jornal O Estado de S.Paulo em Genebra (Suíça), Jamil Chade, revelou nesta
quarta-feira em seu blog que o Tribunal Superior da Suíça liberou os documentos
que comprovam o envolvimento de Ricardo Teixeira e João Havelange no esquema de
suborno pago pela extinta empresa de marketing ISL a membros da Fifa nos anos
1990, conforme revelou o jornalista Andrew Jennings, da BBC.
A decisão da Corte tem 41 páginas, nas quais estão detalhadas as
movimentações financeiras envolvendo Havelange, presidente da Fifa entre 1974 e
1998, e Teixeira, ex-genro de Havelange e presidente da CBF de 1989 até março
deste ano. Algumas transferências chegam a 1 milhão de dólares – cerca de R$ 2
mi.
A decisão desta semana, assim, reverte o veredicto dado pela corte suíça em 2010, que condenou dirigentes por terem recebido subornos da ISL em troca de acordos de transmissão de jogos, mas com a condição de não terem seus nomes revelados, pois eles pagaram de volta parte da propina.
A Fifa tem sido pressionada a revelar os nomes de seus membros envolvidos no processo, mas disse que a decisão cabia à Justiça suíça. Após um primeiro pedido ser negado, o Tribunal Superior do país decidiu liberar os documentos por tratar-se de um caso de “interesse público”, segundo Jamil Chade.
O jornalista também explica que o pedido foi feito pela BBC e por quatro diários suíços.
“No caso dos jornais locais, não é exatamente o nome de Teixeira que interessa, mas a transparência na Justiça do país”, explicou em seu blog. Desde que as denúncias foram feitas, Ricardo Teixeira deixou a presidência da CBF, e João Havelange abandonou seu cargo como membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).
11 de julho de 2012
A decisão desta semana, assim, reverte o veredicto dado pela corte suíça em 2010, que condenou dirigentes por terem recebido subornos da ISL em troca de acordos de transmissão de jogos, mas com a condição de não terem seus nomes revelados, pois eles pagaram de volta parte da propina.
A Fifa tem sido pressionada a revelar os nomes de seus membros envolvidos no processo, mas disse que a decisão cabia à Justiça suíça. Após um primeiro pedido ser negado, o Tribunal Superior do país decidiu liberar os documentos por tratar-se de um caso de “interesse público”, segundo Jamil Chade.
O jornalista também explica que o pedido foi feito pela BBC e por quatro diários suíços.
“No caso dos jornais locais, não é exatamente o nome de Teixeira que interessa, mas a transparência na Justiça do país”, explicou em seu blog. Desde que as denúncias foram feitas, Ricardo Teixeira deixou a presidência da CBF, e João Havelange abandonou seu cargo como membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).
11 de julho de 2012
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