A CUT E O PASSADO
Paulada igual raramente se vê. Fala-se do discurso do senador Pedro Simon a respeito do anúncio, pelo novo presidente da CUT, de que a entidade vai para as ruas pressionar o Supremo Tribunal Federal para absolver os réus do mensalão.
O representante do Rio Grande do Sul lembrou a importância da Central Única dos Trabalhadores nos tempos do regime militar. Com a ascensão do PT ao poder, no entanto, tanto a CUT quanto a União Nacional dos Estudantes perderam o sentido dos movimentos sociais.
Dedicam-se a defender os gays e a exigir meia passagem nos transportes coletivos. Ou a construir novas sedes. Não discutem os grandes temas nacionais e, quando procuradas, não estão em lugar algum.
Simon declarou-se impressionado com o posicionamento do novo presidente da CUT, de ficar contra o julgamento do mensalão. Disse ser uma incongruência a defesa dos réus, em especial porque a condenação de alguns, se assim entender o Supremo, representará o primeiro passo para o país acabar com a impunidade. Esse, para ele, o grande problema nacional. E contra a impunidade a CUT não faz nada. Pelo contrário, a estimula.
Conforme o senador, é essencial que o governo Dilma dê certo, superando a crise econômica, mas não será com o apoio da CUT, que agora estimula a greve dos funcionários públicos, além de pregar a absolvição dos mensaleiros.
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SISTEMA APODRECIDO
Para o senador Pedro Taques, o sistema ferroviário nacional apodreceu. Como rotina, as obras são contratadas, iniciadas e interrompidas, para as empreiteiras exigirem mais recursos. Não cumprem o prometido nas licitações e impõem o superfaturamento. Quanto o governo vem gastando e mais gastará pela falta de cumprimento dos contratos? Acresce que as obras prometidas não saem do papel. Como estão, na realidade, as ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste? Ninguém responde…
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JANGO E LUGO
Singular comparação foi feita pelo senador Roberto Requião a respeito dos ex-presidentes João Goulart e Fernando Lugo. Porque ambos chegaram ao poder através do populismo, tinham programas de desenvolvimento, desagradaram as elites e acabaram depostos.
O ex-governador do Paraná é crítico severo dos acontecimentos recentes no Paraguai, que rotula de golpe de estado. Para ele, com a ajuda fundamental da imprensa. Lá, como aqui, a mídia transformou-se num partido político, em seu entender.
Requião só escorregou uma vez. Ao dizer que só no Brasil acontecem certas coisas, no que tem razão, foi infeliz ao catalogar como exemplo o diploma universitário para jornalistas. Não é só o Brasil que estabeleceu essa exigência necessária. E ainda que fosse, estaríamos muito bem…
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DIA TRISTE MAS IMPRESCINDÍVEL
Tudo indica que quando o dia terminar Demóstenes Torres não será mais senador. A grande maioria do plenário do Senado votará pela sua cassação. Os sucessivos discursos pronunciados pelo representante de Goiás não foram suficientes para convencer seus colegas de que não havia quebrado o decoro parlamentar. É sempre um dia de tristeza assistir a degola de alguém que foi votado pelo povo, mas, no caso de Demóstenes, não havia outra alternativa. Apesar de secreta, a votação exprimirá o sentimento do Senado.
Paulada igual raramente se vê. Fala-se do discurso do senador Pedro Simon a respeito do anúncio, pelo novo presidente da CUT, de que a entidade vai para as ruas pressionar o Supremo Tribunal Federal para absolver os réus do mensalão.
O representante do Rio Grande do Sul lembrou a importância da Central Única dos Trabalhadores nos tempos do regime militar. Com a ascensão do PT ao poder, no entanto, tanto a CUT quanto a União Nacional dos Estudantes perderam o sentido dos movimentos sociais.
Dedicam-se a defender os gays e a exigir meia passagem nos transportes coletivos. Ou a construir novas sedes. Não discutem os grandes temas nacionais e, quando procuradas, não estão em lugar algum.
Simon declarou-se impressionado com o posicionamento do novo presidente da CUT, de ficar contra o julgamento do mensalão. Disse ser uma incongruência a defesa dos réus, em especial porque a condenação de alguns, se assim entender o Supremo, representará o primeiro passo para o país acabar com a impunidade. Esse, para ele, o grande problema nacional. E contra a impunidade a CUT não faz nada. Pelo contrário, a estimula.
Conforme o senador, é essencial que o governo Dilma dê certo, superando a crise econômica, mas não será com o apoio da CUT, que agora estimula a greve dos funcionários públicos, além de pregar a absolvição dos mensaleiros.
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SISTEMA APODRECIDO
Para o senador Pedro Taques, o sistema ferroviário nacional apodreceu. Como rotina, as obras são contratadas, iniciadas e interrompidas, para as empreiteiras exigirem mais recursos. Não cumprem o prometido nas licitações e impõem o superfaturamento. Quanto o governo vem gastando e mais gastará pela falta de cumprimento dos contratos? Acresce que as obras prometidas não saem do papel. Como estão, na realidade, as ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste? Ninguém responde…
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JANGO E LUGO
Singular comparação foi feita pelo senador Roberto Requião a respeito dos ex-presidentes João Goulart e Fernando Lugo. Porque ambos chegaram ao poder através do populismo, tinham programas de desenvolvimento, desagradaram as elites e acabaram depostos.
O ex-governador do Paraná é crítico severo dos acontecimentos recentes no Paraguai, que rotula de golpe de estado. Para ele, com a ajuda fundamental da imprensa. Lá, como aqui, a mídia transformou-se num partido político, em seu entender.
Requião só escorregou uma vez. Ao dizer que só no Brasil acontecem certas coisas, no que tem razão, foi infeliz ao catalogar como exemplo o diploma universitário para jornalistas. Não é só o Brasil que estabeleceu essa exigência necessária. E ainda que fosse, estaríamos muito bem…
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DIA TRISTE MAS IMPRESCINDÍVEL
Tudo indica que quando o dia terminar Demóstenes Torres não será mais senador. A grande maioria do plenário do Senado votará pela sua cassação. Os sucessivos discursos pronunciados pelo representante de Goiás não foram suficientes para convencer seus colegas de que não havia quebrado o decoro parlamentar. É sempre um dia de tristeza assistir a degola de alguém que foi votado pelo povo, mas, no caso de Demóstenes, não havia outra alternativa. Apesar de secreta, a votação exprimirá o sentimento do Senado.
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