A faxina feita por Dilma Rousseff, no ministério dos Transportes, teve início no dia 2/7/2011 . Além do ministro Alfredo Nascimento, tinham sido exonerados 24 funcionários, envolvido nas denuncias de superfaturamentos em obras.
No dia 22 desse mesmo mês, a “presidenta” deu uma entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, sendo questionada de até onde ia a faxina. Dilma, com pose de rainha da cocada preta e com estudada ênfase:
“A ‘faxina’ não tem essa coisa de limite.
O limite é mudar o Ministério dos Transportes.
É transformar o Ministério dos Transportes naquilo que é o seu próprio papel: a base da infra-estrutura do país. Mas também é bom que todos saibam que não estamos agindo politicamente contra um partido. A ação é sobre pessoas que agiram de forma errada, e nem todas essas pessoas são de um mesmo partido. Isso precisa ser esclarecido”.
Mas a “presidenta” esqueceu de combinar com o deputa Valdemar da Costa Neto (PR-SP), pois a Polícia Federal, em dezembro de 2011, isto é bem depois da mega-faxina, gravou uma conversa dele com José Francisco das Neves, o Juquinha ex-presidente da Valec Engenharia Construções e Ferrovias S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, que foi divulgada pela imprensa nessa semana.
O que se pode entender da conversa, é que mesmo Juquinha tendo sido demitido, continuou a dar as cartas na Valec. E que o deputado se mostra conivente com falcatruas pois na gravação (Conversa entre o deputado Valdemar Costa Neto e o ex-presidente da …), ele diz: “Tem só um negócio errado lá. Só um, de tudo que nós vimos: é um negócio no Dnit. Você não sabe o que eles faziam. Isso vai dar merda. Tinha uma empresa que lançava as multas nas estradas e o Correio não mandava cobrança para o camarada. Tinha um camarada que era responsável pelo setor.
Vai ter que aparecer o nome dele, que era o Varejão, coitado, aí tá morto. Porque, então, o Correio cancelou, falou que não mandava mais. Uma loucura dessas e você continua pagando a firma para fazer o cadastro das multas”.
Como se não bastasse, mostrar não querer entender que a ocultação do nome de um criminoso, o faz cúmplice do mesmo crime, Valdemar diz que sabe quem é o culpado, mas manterá o nome em sigilo: “Tem nome do culpado, tem o responsável. Entendeu? Não é que nós queremos ferrar ninguém. Não vamos dar notícia disso aí. Só prá você entender”.
A mega-faxina, por metamorfose virou uma mega-cagada governamental, como sói.
Giulio Sanmartini
14 de julho de 2012
(*) Fotomontagem: Juquinha & Valdemar
No dia 22 desse mesmo mês, a “presidenta” deu uma entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, sendo questionada de até onde ia a faxina. Dilma, com pose de rainha da cocada preta e com estudada ênfase:
“A ‘faxina’ não tem essa coisa de limite.
O limite é mudar o Ministério dos Transportes.
É transformar o Ministério dos Transportes naquilo que é o seu próprio papel: a base da infra-estrutura do país. Mas também é bom que todos saibam que não estamos agindo politicamente contra um partido. A ação é sobre pessoas que agiram de forma errada, e nem todas essas pessoas são de um mesmo partido. Isso precisa ser esclarecido”.
O que se pode entender da conversa, é que mesmo Juquinha tendo sido demitido, continuou a dar as cartas na Valec. E que o deputado se mostra conivente com falcatruas pois na gravação (Conversa entre o deputado Valdemar Costa Neto e o ex-presidente da …), ele diz: “Tem só um negócio errado lá. Só um, de tudo que nós vimos: é um negócio no Dnit. Você não sabe o que eles faziam. Isso vai dar merda. Tinha uma empresa que lançava as multas nas estradas e o Correio não mandava cobrança para o camarada. Tinha um camarada que era responsável pelo setor.
Vai ter que aparecer o nome dele, que era o Varejão, coitado, aí tá morto. Porque, então, o Correio cancelou, falou que não mandava mais. Uma loucura dessas e você continua pagando a firma para fazer o cadastro das multas”.
Como se não bastasse, mostrar não querer entender que a ocultação do nome de um criminoso, o faz cúmplice do mesmo crime, Valdemar diz que sabe quem é o culpado, mas manterá o nome em sigilo: “Tem nome do culpado, tem o responsável. Entendeu? Não é que nós queremos ferrar ninguém. Não vamos dar notícia disso aí. Só prá você entender”.
A mega-faxina, por metamorfose virou uma mega-cagada governamental, como sói.
Giulio Sanmartini
14 de julho de 2012
(*) Fotomontagem: Juquinha & Valdemar
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