MP apreende bens de Juquinha, cúmplice da dupla Lula-Dilma
MP apreende bens de ex-presidente da Valec. José Francisco das Neves, o Juquinha, foi preso na última quinta na Operação Trem Pagador, da PF, por suspeita de desvio de dinheiro durante o período em que presidiu a estatal, de 2003 a 2011
O ex-presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A José Francisco das Neves, o Juquinha, teve todos os seus bens confiscados com base na nova Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro. Juquinha foi preso na Operação Trem Pagador da Polícia Federal, na quinta-feira, por suspeita de desvio de dinheiro da Valec durante o período em que presidiu a estatal, de 2003 a 2011. O rombo pode chegar a R$ 144 milhões.
O bloqueio dos bens foi determinado pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima - o mesmo que mandou prender o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira -, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O detalhe é que a ordem de confisco se deu no dia 11, um dia depois da sanção da nova lei pela presidente Dilma.
Na decisão, o juiz observou que "supostos delitos possivelmente acarretaram um dano expressivo aos cofres públicos, justificando-se, assim, o arresto dos bens, indicados pelo MPF, inclusive adquiridos em datas anteriores à empreitada criminosa ou ainda que resultantes de origem lícita, visando resguardar futura reparação dos danos".
De acordo com a Polícia Federal, o ex-dirigente é suspeito de ocultação e dissimulação da origem de dinheiro e bens imóveis, rurais e urbanos, adquiridos em seu nome e de familiares, com recursos obtidos indevidamente durante sua gestão na Valec. Foram confiscadas duas casas localizadas em um condomínio de luxo de Goiânia e duas fazendas. Apenas uma das propriedades rurais estaria avaliada em R$ 21,36 milhões.
14 de julho de 2012
Na decisão, o juiz observou que "supostos delitos possivelmente acarretaram um dano expressivo aos cofres públicos, justificando-se, assim, o arresto dos bens, indicados pelo MPF, inclusive adquiridos em datas anteriores à empreitada criminosa ou ainda que resultantes de origem lícita, visando resguardar futura reparação dos danos".
De acordo com a Polícia Federal, o ex-dirigente é suspeito de ocultação e dissimulação da origem de dinheiro e bens imóveis, rurais e urbanos, adquiridos em seu nome e de familiares, com recursos obtidos indevidamente durante sua gestão na Valec. Foram confiscadas duas casas localizadas em um condomínio de luxo de Goiânia e duas fazendas. Apenas uma das propriedades rurais estaria avaliada em R$ 21,36 milhões.
João Domingos, Estadão
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