Internacional - Estados Unidos
Sua propriedade foi sondada por um avião que soava como “um cortador de grama zunindo sobre a minha cabeça”, revelou o editor e presidente do WND, Joseph Farah, em 5 de julho no programa de rádio The Alex Jones Show.
“Estava passeando com meu cachorro, e olha só, vejo bem acima da minha cabeça, no bosque, um avião teleguiado”. “Não moro na cidade, não moro em uma área povoada, moro em um dos lugares mais rurais em que se pode viver no norte da Virginia, e havia só uma coisa que esse avião poderia estar espionando, e era eu, minha propriedade, porque não há nada mais em volta a não ser árvores e cervos”.
Farah brincou que o avião poderia estar espionando-o porque ele se enquadra como “terrorista” em um novo relatório do Ministério de Segurança Nacional, que define terroristas “de extrema direita” como americanos “reverentes à liberdade individual”.
“Estamos diante de um grande desafio. Cada vez mais, dou-me conta de que os amantes da liberdade pelo país afora precisam permanecer unidos”, ressalta. “Fundamentalmente, precisamos estar juntos, ou seremos enforcados juntos, como disseram os fundadores dos EUA. Veja só: é o primeiro mandato; se ele for reeleito, haverá uma guerra. Eles farão guerra, seremos caçados como cães, tenha isso em mente, esses são os riscos”, alerta Farah.
Em uma entrevista de 45 minutos, Jones e Farah discutiram alguns dos principais assuntos do dia.
Primeiro, Farah chamou o controle maciço do governo sobre os EUA de “fascismo”.
“Quando as maiores corporações estão na cama com o governo, só há um nome para isso”, afirma. “Veja no dicionário. Só existe um nome para isso, e é fascismo. A tendência é a de um complô fascista em escala mundial”.
Ele defendeu a livre iniciativa, a liberdade de expressão e “um debate saudável e dinâmico sobre assuntos que não sejam vacas sagradas”.
Então, perto do fim do programa, Farah chamou a operação “Fast & Furious” (Velozes e Furiosos) de “o maior escândalo que já testemunhei na vida”.
O presidente Obama é culpado de “traição da mais alta ordem”, pelo seu papel no escândalo, declarou Farah.
“Parece que, a cada dia que passa, fica mais claro que isso foi uma operação do governo que tinha por trás a motivação de desarmar os americanos e abrir um caso contra a posse individual de armas de fogo”, explica. “E o meio dissimulado que eles utilizaram foi o de mostrar quão perigosas eram essas armas, porque elas são acessíveis demais nos EUA, e estávamos deixando que elas cruzassem a fronteira do México, indo parar nas mãos dos cartéis de drogas que assassinavam pessoas.
O cenário funcionou do jeito que eles planejavam, exceto pelo fato de que o tiro saiu pela culatra, até certo ponto, porque o público americano descobriu tudo”.
E exclamou Farah, “Será que estamos falando de crimes dignos de impeachment? É muito mais do que isso! Isso é traição da maior ordem… É algo que atinge o topo”.
No entanto, ele observa que a justiça parece estar obstruída.
“Eles foram pegos, mas o que está acontecendo?” Pergunta Farah. “Toda essa investigação no Congresso, para mim, está demorando demais. Teremos eleições em novembro. Quando é que veremos justiça sendo feita? Quando é que veremos resultados de tudo isso?”
Sobre a votação do Juiz Presidente da Suprema Corte dos EUA na decisão sobre o Obamacare, Farah explica:
“John Roberts, a meu ver, nunca foi como Scalia, Alito ou Thomas na sua opinião. Ele sempre esteve mais para um republicano institucional. Nunca tive grandes expectativas quanto a ele, mas pensei que se fosse haver um problema com esse caso, o mais provável é que seria Kennedy, e não Roberts… Quem esperaria que ganharíamos Kennedy e perderíamos Roberts? Acho que ninguém previu isso”.
No entanto, Farah observa que os relatórios indicam que a opinião de Roberts era originalmente mais próxima da dos juízes conservadores, mas que ele de alguma forma foi “seduzido pelos esquerdistas e os seguiu”.
“Acontece!” declarou. “Quando se está em Washington por muito tempo, acontece!”
No entanto, Farah diz ter fé que um “segmento saudável do povo americano não vai deixar isso barato”.
Com relação aos esforços do movimento tea-party durante esses tempos turbulentos, Farah explica, “Uma coisa que eu não suporto nesse negócio de tea-party: para que todos esses grupos diferentes de tea-party? Por que eles não se juntam e param de competir uns com os outros?
Façam uma convenção! Reúnam-se, gente! Quais são as 10 questões mais importantes? Vamos focar nelas! O que aconteceu desde 2010, quando o tea-party realmente acordou esse país e parecia estar mudando as coisas?”
No fim da entrevista, Farah fez um apelo para que os americanos resistissem a todas as “tentativas do governo de nos controlar”.
“É tudo contra o que nossos os fundadores dos EUA lutaram”, alertou. “Precisamos voltar a ser como os fundadores dos EUA. A única questão na minha mente é se teremos o destemor, a coragem e a convicção que eles tiveram para isso”.
Escrito por Chelsea Schilling
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