"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 14 de julho de 2012

A BOLÍVIA TORNA A ATACAR

No dia 1° de maio de 2006, o Exército boliviano ocupou duas refinarias da Petrobras O governo boliviano não encampou somente a Petrobras. Toda a indústria petrolífera boliviana, incluindo 53 campos produtores, dutos e refinarias também estão sendo tomados pelo exército. Pelo menos 54 postos de gasolina particulares de empresários bolivianos já foram ocupados.

A operação foi confirmada pelo vice-presidente da Bolívia, Alvaro García Linera, durante um discurso por ocasião do Dia do Trabalho ocorrido na principal praça de La Paz. A medida também cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a Repsol (Espanha), a British Gas e British Petroleum (Grã-Bretanha) e a Total (França).

“Nestes minutos, na cidade de Cochabamba e em Santa Cruz, (duas refinarias da Petrobras – foto) estão sendo ocupadas e controladas pelas Forças Armadas e pela YPFB. Hoje as refinarias são de propriedade majoritária dos bolivianos”, disse García Linera.

“Nacionalizamos os recursos naturais de hidrocarbonetos do país; o Estado recupera a propriedade, a posse e o controle total e absoluto destes recursos”, disse o presidente cocaleiro Evo Morales, ao ler o decreto de nacionalização para um grupo de trabalhadores.

A nacionalização dos hidrocarbonetos foi a principal promessa eleitoral que permitiu a Morales receber em dezembro passado a presidência da Bolívia, com a maior parte de sua população na pobreza apesar de ter a segunda maior reserva de gás natural na América do Sul, atrás apenas da Venezuela. “Estamos cumprindo, não somos um governo de promessas. O que prometemos e o que o povo pede nós cumprimos”, completou Morales, na ocasião estava no poder há 100 dias.
O bravateiro presidente do Brasil, na época Luiz Inácio Lula da Silva, ao sentir a jiripoca boliviana piar, botou rapidamente o galho dentro, e deixou que a nação perdesse na mão grande o que lhe pertencia.

Como isso passou em brancas nuvens, o governo boliviano, sentiu-se forte para cagar sua goma em território brasileiro.

Chegou nesse da 12 o novo embaixador da Bolívia no Brasil, trata-se de Jeries Justiniano e foi logo dizendo que sua primeira tarefa será exigir da revista Veja uma retratação sobre reportagem que associa o nome de burocratas.

Em coletiva de imprensa na sede do governo boliviano, Justiniano, que é um veterano líder socialista, afirmou que tem o apoio do Brasil na defesa de seu governo. “Já recebemos a aprovação do Brasil. É uma farsa, é uma publicação grosseira, é simplesmente querer prejudicar o Estado”, anunciou ao lado do ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, um dos apontados como envolvido com o tráfico. As informações são do Portal Terra.

É do conhecimento geral a bronca do governo contra a Veja, mas os petistas covardemente, estão tendo orgasmos com a ferramenta dos outros.

(*) Fotomontagem: o embaixador Jeries Justiniano e a Petrobrás em Cochabamba, tomada pelo exército.

Giulio Sanmartini
14 de julho de 2012
(*) Texto de apoio: Jacqueline Patrocínio

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