A informação é altamente positiva. O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, reiterou a proposta de dar início a um diálogo entre o Governo e a oposição na Síria, ao reunir-se aqui com uma delegação do chamado Conselho Nacional Sírio, uma organização de oposição síria criada no ano passado, quando começou a revolta na país.
“Queríamos conhecer até onde é possível a união de todas as forças da oposição para iniciar conversas com o Governo do presidente Bashar Al-Assad, como estipula o plano de seis pontos do ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan”, afirmou Lavrov, acrescentando: “Ao apoiar o plano do também enviado especial da Liga Árabe e da ONU à Síria, nos pronunciamos pelo imediato fim de qualquer tipo de violência por todas as partes enfrentadas, explicou o chefe da diplomacia russa”.
Além disso, a Rússia se manifestou a favor de um diálogo com a participação do Executivo sírio e todos os grupos opositores, durante o qual os próprios sírios determinem o destino de seu país, incluídos as datas e parâmetros de um processo de transição.
Lavrov declarou que os encontros com o grupo opositor sírio, dirigido agora por Abdel Basset Seid, têm por objetivo deixar bem clara a posição da Rússia, pois “algumas vezes surgem novas indagações do Conselho Nacional Sírio”.
“Desejamos esclarecer bem nossa posição, para apagar qualquer dúvida, e nos interessa conhecer o entendimento deles sobre as relações entre as facções de oposição e os vínculos do Conselho Nacional Sírio com os outros grupos”, destacou Lavrov ao iniciar o encontro na chancelaria.
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TRANSIÇÃO
Vamos aguardar se a Rússia conseguirá o que Kofi Annan tentou e não alcançou: colocar os rebeldes para negociar um processo de transição. Se isso for conseguido, a Síria pode surpreender o mundo e se tornar uma democracia mais avançada do que os demais países atingidos pela chamada Primavera Árabe.
É uma medição improvável, em função da conhecida interferência externa na crise da Síria (EUA, Israel, Arábia Saudita, Qatar etc.), mas não se pode dizer que seja impossível.
“Queríamos conhecer até onde é possível a união de todas as forças da oposição para iniciar conversas com o Governo do presidente Bashar Al-Assad, como estipula o plano de seis pontos do ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan”, afirmou Lavrov, acrescentando: “Ao apoiar o plano do também enviado especial da Liga Árabe e da ONU à Síria, nos pronunciamos pelo imediato fim de qualquer tipo de violência por todas as partes enfrentadas, explicou o chefe da diplomacia russa”.
Além disso, a Rússia se manifestou a favor de um diálogo com a participação do Executivo sírio e todos os grupos opositores, durante o qual os próprios sírios determinem o destino de seu país, incluídos as datas e parâmetros de um processo de transição.
Lavrov declarou que os encontros com o grupo opositor sírio, dirigido agora por Abdel Basset Seid, têm por objetivo deixar bem clara a posição da Rússia, pois “algumas vezes surgem novas indagações do Conselho Nacional Sírio”.
“Desejamos esclarecer bem nossa posição, para apagar qualquer dúvida, e nos interessa conhecer o entendimento deles sobre as relações entre as facções de oposição e os vínculos do Conselho Nacional Sírio com os outros grupos”, destacou Lavrov ao iniciar o encontro na chancelaria.
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TRANSIÇÃO
Vamos aguardar se a Rússia conseguirá o que Kofi Annan tentou e não alcançou: colocar os rebeldes para negociar um processo de transição. Se isso for conseguido, a Síria pode surpreender o mundo e se tornar uma democracia mais avançada do que os demais países atingidos pela chamada Primavera Árabe.
É uma medição improvável, em função da conhecida interferência externa na crise da Síria (EUA, Israel, Arábia Saudita, Qatar etc.), mas não se pode dizer que seja impossível.
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