Como se sabe, a aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul agradou ao governo brasileiro. Para o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, o Brasil deve aproveitar a oportunidade para aumentar as exportações com o novo parceiro comercial.
“Eu fico muito contente com o processo, Venezuela é um mercado muito importante, nosso terceiro maior mercado na América Latina. Tem dinheiro advindo do petróleo e estrutura que demanda muito porque eles não têm industria. Eles importam muito, então temos possibilidade de crescer muito para lá”, disse ele.
Teixeira destacou que com o ingresso no Mercosul, a Venezuela terá que subir a tarifa externa comum (TEC), o que beneficia os parceiros do bloco. “Quando a gente colocar 200 produtos na TEC, além dos que já tem, isso faz com que as taxas de importação fiquem mais altas, e quem está dentro do bloco tem vantagem para vender, porque não existe taxa e isso vai dar acesso aos nossos exportadores”, explicou
O secretario executivo defende o fortalecimento do Mercosul para melhor a competitividade mundial nesse período de crise e aposta no ingresso venezuelano ao bloco para alcançar esse objetivo. “A Venezuela vai dar fortalecimento. Espero que consigamos fazer um trabalho para fortalecer o bloco, é um parceiro importante tanto para o Brasil, quanto para Argentina e Uruguai”, disse.
SUPERÁVIT LATINO
O representante do Ministério do Desenvolvimento só esqueceu de mostrar os números, Se o fizesse, calaria os críticos da política de aproximação com a América Latina. De 2003 a 2010, as exportações brasileiras para a região aumentaram 350% (de US$ 18 bilhões para 63 bilhões) e o saldo comercial cresceu 450% (de US$ 2,5 bilhões para 11,3 bilhões).
No ano passado, 65% do saldo comercial brasileiro se deveram às exportações para a América Latina e Caribe, chegando a espantosos US$ 19,342 bilhões. Nada mal, mesmo.
Uma coisa é não gostar da maneira de Chávez fazer política; outra coisa é não gostar do crescente superávit comercial do Brasil nas relações com a Venezuela, que só tende a aumentar com o ingresso daquele país no Mercosul.
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OFENSIVA DOS ENTREGUISTAS
No site Opera Mundi, o jornalista Sergio Caldieri comenta a ofensiva de setores entreguistas, liderada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e amplificada pela mídia tradicional, contra o ingresso da Venezuela no Mercosul.
Esse é um dos temas mais relevantes da agenda internacional brasileira e está na ordem do dia. Recomendamos aos amigos que leiam, discutam e compartilhem o artigo de Caldieri, pois os canais virtuais são a guerrilha das posições progressistas contra o monopólio da imprensa conservadora.
http://operamundi.uol.com.br/ conteudo/opiniao/23066/ direita+declara+guerra+contra+ integracao+da+venezuela+ao+ mercosul.shtml
“Eu fico muito contente com o processo, Venezuela é um mercado muito importante, nosso terceiro maior mercado na América Latina. Tem dinheiro advindo do petróleo e estrutura que demanda muito porque eles não têm industria. Eles importam muito, então temos possibilidade de crescer muito para lá”, disse ele.
Teixeira destacou que com o ingresso no Mercosul, a Venezuela terá que subir a tarifa externa comum (TEC), o que beneficia os parceiros do bloco. “Quando a gente colocar 200 produtos na TEC, além dos que já tem, isso faz com que as taxas de importação fiquem mais altas, e quem está dentro do bloco tem vantagem para vender, porque não existe taxa e isso vai dar acesso aos nossos exportadores”, explicou
O secretario executivo defende o fortalecimento do Mercosul para melhor a competitividade mundial nesse período de crise e aposta no ingresso venezuelano ao bloco para alcançar esse objetivo. “A Venezuela vai dar fortalecimento. Espero que consigamos fazer um trabalho para fortalecer o bloco, é um parceiro importante tanto para o Brasil, quanto para Argentina e Uruguai”, disse.
SUPERÁVIT LATINO
O representante do Ministério do Desenvolvimento só esqueceu de mostrar os números, Se o fizesse, calaria os críticos da política de aproximação com a América Latina. De 2003 a 2010, as exportações brasileiras para a região aumentaram 350% (de US$ 18 bilhões para 63 bilhões) e o saldo comercial cresceu 450% (de US$ 2,5 bilhões para 11,3 bilhões).
No ano passado, 65% do saldo comercial brasileiro se deveram às exportações para a América Latina e Caribe, chegando a espantosos US$ 19,342 bilhões. Nada mal, mesmo.
Uma coisa é não gostar da maneira de Chávez fazer política; outra coisa é não gostar do crescente superávit comercial do Brasil nas relações com a Venezuela, que só tende a aumentar com o ingresso daquele país no Mercosul.
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OFENSIVA DOS ENTREGUISTAS
No site Opera Mundi, o jornalista Sergio Caldieri comenta a ofensiva de setores entreguistas, liderada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e amplificada pela mídia tradicional, contra o ingresso da Venezuela no Mercosul.
Esse é um dos temas mais relevantes da agenda internacional brasileira e está na ordem do dia. Recomendamos aos amigos que leiam, discutam e compartilhem o artigo de Caldieri, pois os canais virtuais são a guerrilha das posições progressistas contra o monopólio da imprensa conservadora.
http://operamundi.uol.com.br/
Carlos Newton
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