Arquivo ambulante – Sacramentadas as primeiras consequências das acusações feitas por Marcos Valério Fernandes de Souza, que afirmou ter sido o então presidente Luiz Inácio da Silva o comandante maior do escândalo do Mensalão do PT, o petista Paulo Okamotto, uma espécie de trem-pagador da família Lula da Silva, disse que o publicitário mineiro está “maluco”.
Marcos Valério, já condenado pelo Supremo Tribunal Federal e candidato a alguns longos anos de prisão, pode estar se sentindo traído, mas não “maluco” como sugeriu Okamotto. A tentativa de desqualificar a reportagem de capa da mais recente edição da revista Veja foi o máximo que o PT conseguiu fazer até o momento, pois verdadeiras são as afirmações de Valério.
Querer impor ao operador financeiro do Mensalão do PT o rótulo de “maluco” é o que pode ser considerado como um tipo no pé da cúpula do partido, pois Marcos Valério viajou a São Paulo algumas vezes a pedido de palacianos importantes.
Certa feita, ao solicitar ajuda a um conhecido político que tinha lugar de destaque na corte de Lula, um empresário paulistano recebeu em seu escritório a inesperada visita de Marcos Valério, que se apresentou como alguém escalado pelo Palácio do Planalto para solucionar o problema. Temeroso com o possível desfecho da nada desinteressada visita, o empresário, mesmo necessitado, dispensou a ajuda. E hoje comemora aliviado.
A essa altura dos fatos não como negar que o staff do governo do ex-metalúrgico mantinha relação umbilical com Marcos Valério, que, como noticiamos anteriormente, tem todas as operações devidamente registradas.
Fora isso, uma gravação com detalhes do escândalo do Mensalão do PT pode ser divulgada a qualquer instante, desde que Marcos Valério se depare com a gluma situação de extrema dificuldade ou de perigo. Resumindo para o bom e velho idioma do nosso território verde-louro, de “maluco” o publicitário mineiro nada tem.
18 de setembro de 2012
ucho.info
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