Ao recusar de imediato a iniciativa do prefeito Eduardo Paes de lançar seu nome para vice de Dilma Rousseff na sucessão de 2014, conforme O Globo publicou na edição de ontem, o governador Sérgio Cabral na realidade agiu politicamente para consolidar a busca de um novo mandato para a atual presidente da República ao lado do presidente licenciado do PMDB que ocupa a vice-presidência.
“Cuidado com o Cabral…”
A reação em favor de Temer partiu também da própria presidente, o que conduz à certeza de que o ex-presidente Lula não será candidato do PT. Em termos de PMDB, a iniciativa de Eduardo Paes deve ter desagradado às correntes majoritárias na legenda, que naturalmente sentem-se mais representadas com o atual vice num esquema de poder mais consolidado. Uma questão de diálogo e de afinidade partidária.
Mas só na aparência desagradou Dilma Rousseff. Afinal de contas, toda a repercussão e mobilização que provocou foi no sentido da preservação de sua candidatura à conquista de novo mandato.
Ninguém colocou em dúvida que disputará novamente a presidência daqui a dois anos. Isso restringiu o quadro de alternativas possíveis. Mantido Lula no papel de grande eleitor, poucos são os nomes em foco. Além da própria presidente, restam Aécio Neves, que, senador por oito anos, concorrerá livremente, procurando tornar-se mais conhecido para 2018, e Eduardo Campos, governador de Pernambuco.
Campos foi o principal organizador e responsável pelo notável crescimento de seu partido, o PSB, mas qual poderia ser seu rumo? Lançar-se ele próprio? Ainda parece cedo. A outra opção seria permanecer com a atual presidente, passando a esperar o caminho para um futuro próximo.
Como se constata, a iniciativa de Eduardo Paes por certo destacou Sérgio Cabral, que vem de vitórias eleitorais sucessivas para o senado, para o governo do RJ, para a Prefeitura do Rio. Sua importância cresceu no plano nacional, na medida em que o lançamento de seu nome lhe forneceu importante parcela de projeção. Com isso sua importância subiu no palco principal dos acontecimentos. E tal fato poderá tornar-se importante na formação de um futuro governo decorrente da reeleição de Dilma e Temer.
Afinal de contas, homens jovens como Aécio Neves, Eduardo Campos e o próprio Sérgio Cabral podem esperar a banda passar e assim jogar com o correr dos fatos no tempo. Como se vê, a iniciativa do prefeito do Rio não foi um mero ato isolado. Pode ser que esta tenha sido a sua origem. Mas concretamente produziu vários reflexos e deu margem para diversos enfoques e análises.
Um desses enfoques, assinalado pelo ex-presidente Fernando Henriquer Cardoso, foi revelado pelo jornalista Ilmar Franco, O Globo. FHC sustentou que o PSDB terá candidato próprio. Logo, na sua visão, Eduardo Campos poderia ser vice de Aécio. Não é provável. Embora em política não se possa assegurar o futuro.
O panorama foi movimentado por Eduardo Paes.
“Cuidado com o Cabral…”
A reação em favor de Temer partiu também da própria presidente, o que conduz à certeza de que o ex-presidente Lula não será candidato do PT. Em termos de PMDB, a iniciativa de Eduardo Paes deve ter desagradado às correntes majoritárias na legenda, que naturalmente sentem-se mais representadas com o atual vice num esquema de poder mais consolidado. Uma questão de diálogo e de afinidade partidária.
Mas só na aparência desagradou Dilma Rousseff. Afinal de contas, toda a repercussão e mobilização que provocou foi no sentido da preservação de sua candidatura à conquista de novo mandato.
Ninguém colocou em dúvida que disputará novamente a presidência daqui a dois anos. Isso restringiu o quadro de alternativas possíveis. Mantido Lula no papel de grande eleitor, poucos são os nomes em foco. Além da própria presidente, restam Aécio Neves, que, senador por oito anos, concorrerá livremente, procurando tornar-se mais conhecido para 2018, e Eduardo Campos, governador de Pernambuco.
Campos foi o principal organizador e responsável pelo notável crescimento de seu partido, o PSB, mas qual poderia ser seu rumo? Lançar-se ele próprio? Ainda parece cedo. A outra opção seria permanecer com a atual presidente, passando a esperar o caminho para um futuro próximo.
Como se constata, a iniciativa de Eduardo Paes por certo destacou Sérgio Cabral, que vem de vitórias eleitorais sucessivas para o senado, para o governo do RJ, para a Prefeitura do Rio. Sua importância cresceu no plano nacional, na medida em que o lançamento de seu nome lhe forneceu importante parcela de projeção. Com isso sua importância subiu no palco principal dos acontecimentos. E tal fato poderá tornar-se importante na formação de um futuro governo decorrente da reeleição de Dilma e Temer.
Afinal de contas, homens jovens como Aécio Neves, Eduardo Campos e o próprio Sérgio Cabral podem esperar a banda passar e assim jogar com o correr dos fatos no tempo. Como se vê, a iniciativa do prefeito do Rio não foi um mero ato isolado. Pode ser que esta tenha sido a sua origem. Mas concretamente produziu vários reflexos e deu margem para diversos enfoques e análises.
Um desses enfoques, assinalado pelo ex-presidente Fernando Henriquer Cardoso, foi revelado pelo jornalista Ilmar Franco, O Globo. FHC sustentou que o PSDB terá candidato próprio. Logo, na sua visão, Eduardo Campos poderia ser vice de Aécio. Não é provável. Embora em política não se possa assegurar o futuro.
O panorama foi movimentado por Eduardo Paes.
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