Apenas 52,2% dos lares brasileiros são considerados adequados pelo IBGE, de acordo com novos dados do Censo 2010, divulgados nesta quarta-feira.
Para ter esse status, o domicílio precisa ter abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e com até dois moradores por dormitório.
Em 2000, a parcela era de 43,9%.
Na Região Norte, o percentual cai para 16,3% e no Nordeste, 35%.
Os domicílios sem qualquer desses serviços somam 4,1% (2,325 milhões) e o restante é semi-adequado, quando há alguma das características.
Os percentuais de domicílios inadequados onde viviam crianças de 0 a 6 anos eram altos no Norte (18,6%) e Nordeste (14,5%).
Quando se olha por raça, os brancos moram em domicílios melhores.
São 63% contra 45,9% dos pretos morando em casas equipadas com os serviços públicos mais básicos.
Em 2000, eram 53,9% e 34% respectivamente.
Quanto menor a renda, menor a parcela de domicílios adequados:
o rendimento médio dos domicílios adequados era de R$ 3.537,95, enquanto o dos inadequados era de R$ 708,94.
Segundo a pesquisa, aumentou a presença de televisão, geladeira e máquina de lavar roupa nos três níveis de adequação.
Editoria de arte O Globo
18 de outubro de 2012
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