Nessa campanha eleitoral de 2012, em torno da sucessão municipal, assistimos,
dos mais diversos candidatos, a promessa de promover um trabalho eficiente que
garanta uma educação melhor, um serviço de saúde melhor, uma segurança pública
melhor…
Nesse tipo de colocação, está embutida a premissa de que temos educação, saúde, segurança e outros serviços públicos bons, e que se pretende apenas melhorar. Ora, essa premissa é falsa. O quadro geral dos serviços públicos é crítico ou abaixo da crítica, quando tratamos, especialmente, de educação, saúde e segurança.
Regra geral, os candidatos não consideram que vivemos na sociedade capitalista. Isto é, solenemente posto de lado e, mesmo os vários partidos socialistas, comunistas, trabalhistas não levam em conta o verdadeiro caráter socioeconômico da sociedade em que estamos inseridos.
Desde muitos anos, temos dito e repetido, que nos limites do capitalismo, as massas trabalhadoras, o povo deserdado em geral, só podem pretender o menos ruim. No capitalismo só caberá ao povo, na melhor das hipóteses, uma escola menos ruim, um serviço de saúde menos ruim, um serviço de transporte menos ruim, salários menos ruins e até um governo menos ruim.
Nesta sociedade o que é bom, o que é excelente, estão destinados a uma pequena minoria que é a classe burguesa. Essa sim, têm escola de qualidade, saúde de qualidade, alimentação e vestuário da mais fina excelência e, para ela, a burguesia, os governos que lhe servem são considerados bons, desde que exerçam com competência a tarefa de administrar a desigualdade, como bem fez e faz o governo petista, refreando os descontentamentos populares e assegurando tranquilidade e bons lucros, para sua classe.
Vemos a partir dessas colocações que o sistema capitalista goza de uma situação política bastante cômoda. Encontramos, no máximo, forças políticas que se opõem a circunstanciais governos. Não vemos, porém, movimentos que se coloquem, explicitamente, em oposição à ordem vigente.
Essa situação é bastante preocupante, pois o capitalismo, apesar de enfrentar sucessivas e graves crises, goza de uma incontestável hegemonia política, uma vez que não existem mobilizações, de natureza anticapitalista, que se expressem com razoável força.
Além da denúncia desse sistema como causa das desigualdades, necessitaríamos de ter uma bem elaborada proposta de construção de uma nova ordem. Sem isso, não iremos muito além de uma perspectiva trágica para humanidade.
Nesse tipo de colocação, está embutida a premissa de que temos educação, saúde, segurança e outros serviços públicos bons, e que se pretende apenas melhorar. Ora, essa premissa é falsa. O quadro geral dos serviços públicos é crítico ou abaixo da crítica, quando tratamos, especialmente, de educação, saúde e segurança.
Regra geral, os candidatos não consideram que vivemos na sociedade capitalista. Isto é, solenemente posto de lado e, mesmo os vários partidos socialistas, comunistas, trabalhistas não levam em conta o verdadeiro caráter socioeconômico da sociedade em que estamos inseridos.
Desde muitos anos, temos dito e repetido, que nos limites do capitalismo, as massas trabalhadoras, o povo deserdado em geral, só podem pretender o menos ruim. No capitalismo só caberá ao povo, na melhor das hipóteses, uma escola menos ruim, um serviço de saúde menos ruim, um serviço de transporte menos ruim, salários menos ruins e até um governo menos ruim.
Nesta sociedade o que é bom, o que é excelente, estão destinados a uma pequena minoria que é a classe burguesa. Essa sim, têm escola de qualidade, saúde de qualidade, alimentação e vestuário da mais fina excelência e, para ela, a burguesia, os governos que lhe servem são considerados bons, desde que exerçam com competência a tarefa de administrar a desigualdade, como bem fez e faz o governo petista, refreando os descontentamentos populares e assegurando tranquilidade e bons lucros, para sua classe.
Vemos a partir dessas colocações que o sistema capitalista goza de uma situação política bastante cômoda. Encontramos, no máximo, forças políticas que se opõem a circunstanciais governos. Não vemos, porém, movimentos que se coloquem, explicitamente, em oposição à ordem vigente.
Essa situação é bastante preocupante, pois o capitalismo, apesar de enfrentar sucessivas e graves crises, goza de uma incontestável hegemonia política, uma vez que não existem mobilizações, de natureza anticapitalista, que se expressem com razoável força.
Além da denúncia desse sistema como causa das desigualdades, necessitaríamos de ter uma bem elaborada proposta de construção de uma nova ordem. Sem isso, não iremos muito além de uma perspectiva trágica para humanidade.
(Do Blog do Gilvan Rocha)
03 de outubro de 2012
Gilvan Rocha
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