Luiz Inácio Lula da Silva, só conseguiu se eleger na primeira vez, por ter recebido um maciço apoio por grande parte da imprensa. Pensou ele que poderia usá-la eternamente como instrumento de suas vontades.
Quando a mídia começou a noticiar suas mazelas, ele começou a defecar no prato em que se fartara. A lua de mel acabou com um solene “foda-se a Constituição”, quando quis punir um jornalista estrangeiro que havia noticiado algo que ele não gostou. (2009).
Logo depois (7/10/2010) o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins afirmou que “a liberdade de imprensa não garante que a imprensa seja boa”, na sua tentativa de amordaçar a imprensa com o “Marco Regulatório”.
Nessa semana, estando em Paris, a presidente Dilma Rousseff, colocou em dúvida a seriedade da revista britânica “The Economist”, por ter criticado o ministro Guido Mantega (leia mais Rodou a baiana – 11/2).
Nesse mesmo dia 11/12, o imbecilizado Rui Falcão, presidente do Partido dos Trabalhadores PT, assinou nota da Direção Nacional do PT que lamenta o espaço dado pela imprensa para as supostas denúncias assacadas pelo empresário Marcos Valério contra o partido e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Contudo, um deputado propôs uma lei intitulada “Para a proteção psíquica da população”, que em última análise imporia que jornais, rádios e televisões usassem um teto máximo de 30% do espaço para notícias negativas e o resto ficaria para a publicação de fatos otimistas e tranqüilizadores.
Uma lei que para o PT seria a sopa no mel, só que para azar deles, o autor da proposta é Oleg Mikheev, do partido Rússia Justa.
Se o PT continuar a mandar e desmandar no país, logo encontraremos algum puxa-saco de plantão para propor algo igual ao seu colega russo.
13 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini
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