"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O ZUMBI DO PLANALTO

 


Ir contra a realidade é uma tarefa difícil até para os mais inteligentes, e impossível para aqueles que a tem escassa. Estou me referindo Dilma Rousseff, é uma presidente que não sabe presidir, uma mentirosa que não sabe mentir, tem a rara faculdade de reforçar o que ataca e enfraquecer o que defende.

Nelson Barbosa e Guido Mantega
Nelson Barbosa e Guido Mantega

Poderia muito bem ter maneirosa quando perguntada sobre a reportagem em que a revista Britânica The Economista, fez críticas a seu ministro da Fazenda, mas não, valeu seu provincianismo e sua falta de sensibilidade. De público, num país estrangeiro fez duros ataques ao órgão informativo. (veja Rodou a baiana – 11/2).

O que se constata na realidade, é que Mantega está transformado num verdadeiro zumbi, vagueia pelos corredores do ministério sem nada para fazer e sem nada saber, haja vista, que perdeu toda sua capacidade decisória, que foi assumida por um triunvirato, do qual fazem parte além da “doutora em economia” Dilma, o secretário-executivo de Mantega, Nelson Barbosa e o secretário do Tesouro Arno Augustin.

Guido Mantega apenas é comunicado das decisões do “triunvirato” das quais aceita ser porta-voz. Dilma não o demitiu ainda a pedido de Lula.

Ele está pagando esse preço exorbitante por uma pequena vaidade, se puder vai agüentar até abril do ano que vem, para tornar-se o ministro da Fazenda mais longevo da história.
Todavia, caso consegui chegar ao seu objetivo, este terá perdido qualquer valor, pela forma como foi adquirido.

13 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini

Texto de apoio: Cláudio Humberto.

Ex-ministro na prática, Mantega já não decide

Ministro da Fazenda desde o governo Lula, Guido Mantega se mantém no cargo porque aceita se submeter a decisões das quais nem sequer participa. A condução da política econômica é obra de um “triunvirato” formado pelo seu secretário-executivo, Nelson Barbosa, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, e a própria presidenta Dilma, que a respeitada revista britânica The Economist classificou de “chefe intrometida”.

 Só um porta-voz

Guido Mantega apenas é comunicado das decisões do “triunvirato” das quais aceita ser porta-voz. Dilma não o demitiu ainda a pedido de Lula.

Mãe Dina

Desconectado das deliberações do “triunvirato”, Mantega tem arriscado “previsões” sempre desmentidas pelos fatos, lamentam os assessores.

Fogueira das vaidades

Mantega se submeteria às humilhações do “triunvirato”, dizem amigos, só para virar em abril o ministro da Fazenda mais longevo da História.

Mediocridade

O “triunvirato” não é exatamente brilhante. O currículo de Arno Agustin, por exemplo, o qualifica mais como militante de uma facção do PT-RS.

13 de dezembro de 2012
in claudio humberto

Nenhum comentário:

Postar um comentário