Ir contra a realidade é uma tarefa difícil até para os mais inteligentes, e impossível para aqueles que a tem escassa. Estou me referindo Dilma Rousseff, é uma presidente que não sabe presidir, uma mentirosa que não sabe mentir, tem a rara faculdade de reforçar o que ataca e enfraquecer o que defende.
Poderia muito bem ter maneirosa quando perguntada sobre a reportagem em que a revista Britânica The Economista, fez críticas a seu ministro da Fazenda, mas não, valeu seu provincianismo e sua falta de sensibilidade. De público, num país estrangeiro fez duros ataques ao órgão informativo. (veja Rodou a baiana – 11/2).
O que se constata na realidade, é que Mantega está transformado num verdadeiro zumbi, vagueia pelos corredores do ministério sem nada para fazer e sem nada saber, haja vista, que perdeu toda sua capacidade decisória, que foi assumida por um triunvirato, do qual fazem parte além da “doutora em economia” Dilma, o secretário-executivo de Mantega, Nelson Barbosa e o secretário do Tesouro Arno Augustin.
Guido Mantega apenas é comunicado das decisões do “triunvirato” das quais aceita ser porta-voz. Dilma não o demitiu ainda a pedido de Lula.
Ele está pagando esse preço exorbitante por uma pequena vaidade, se puder vai agüentar até abril do ano que vem, para tornar-se o ministro da Fazenda mais longevo da história.
Todavia, caso consegui chegar ao seu objetivo, este terá perdido qualquer valor, pela forma como foi adquirido.
13 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini
Texto de apoio: Cláudio Humberto.
Ex-ministro na prática, Mantega já não decide
Ministro da Fazenda desde o governo Lula, Guido Mantega se mantém no cargo porque aceita se submeter a decisões das quais nem sequer participa. A condução da política econômica é obra de um “triunvirato” formado pelo seu secretário-executivo, Nelson Barbosa, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, e a própria presidenta Dilma, que a respeitada revista britânica The Economist classificou de “chefe intrometida”.
Só um porta-voz
Guido Mantega apenas é comunicado das decisões do “triunvirato” das quais aceita ser porta-voz. Dilma não o demitiu ainda a pedido de Lula.
Mãe Dina
Desconectado das deliberações do “triunvirato”, Mantega tem arriscado “previsões” sempre desmentidas pelos fatos, lamentam os assessores.
Fogueira das vaidades
Mantega se submeteria às humilhações do “triunvirato”, dizem amigos, só para virar em abril o ministro da Fazenda mais longevo da História.
Mediocridade
O “triunvirato” não é exatamente brilhante. O currículo de Arno Agustin, por exemplo, o qualifica mais como militante de uma facção do PT-RS.
13 de dezembro de 2012
in claudio humberto
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