Operador do mensalão e condenado a mais de 40 anos pelo caso, o empresário
Marcos Valério Fernandes de Souza disse à Folha que entregou ao Ministério
Público Federal documentos comprovando acusações feitas em seu novo depoimento,
que envolvem o ex-presidente Lula no escândalo.
Em resposta aos que desqualificam suas acusações, Valério afirmou que os documentos foram entregues em setembro, quando falou à Procuradoria. Numa breve declaração, queixou-se: “Os procuradores não tocaram nos papéis que deixei lá”.
A Folha apurou que, entre os documentos, está o registro de depósito dos R$ 98,5 mil que, diz Valério, foram usados para pagamento de despesas pessoais do ex-presidente Lula na posse e no primeiro mês de seu primeiro governo.
O cheque foi destinado à empresa de segurança Caso, de Freud Godoy, ex-assessor pessoal de Lula.
Esse depósito já havia sido identificado pela CPI dos Correios, aberta para apurar o caso em 2005, mas na época Valério nada disse.
Segundo a Folha apurou, não há registro do que foi comprado com o dinheiro repassado. Em depoimento, Freud alegou que o recurso foi empregado em gastos com segurança da posse.
Procurada, a defesa do empresário não detalhou que outros papéis foram entregues.
13 de dezembro de 2012
Catia Seabra, Andreza Matais e Reynaldo Turollo Jr. (Folha)
Em resposta aos que desqualificam suas acusações, Valério afirmou que os documentos foram entregues em setembro, quando falou à Procuradoria. Numa breve declaração, queixou-se: “Os procuradores não tocaram nos papéis que deixei lá”.
A Folha apurou que, entre os documentos, está o registro de depósito dos R$ 98,5 mil que, diz Valério, foram usados para pagamento de despesas pessoais do ex-presidente Lula na posse e no primeiro mês de seu primeiro governo.
O cheque foi destinado à empresa de segurança Caso, de Freud Godoy, ex-assessor pessoal de Lula.
Esse depósito já havia sido identificado pela CPI dos Correios, aberta para apurar o caso em 2005, mas na época Valério nada disse.
Segundo a Folha apurou, não há registro do que foi comprado com o dinheiro repassado. Em depoimento, Freud alegou que o recurso foi empregado em gastos com segurança da posse.
Procurada, a defesa do empresário não detalhou que outros papéis foram entregues.
13 de dezembro de 2012
Catia Seabra, Andreza Matais e Reynaldo Turollo Jr. (Folha)
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