"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ESTUDO MOSTRA QUE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL TEM 1,1 MÉDICO PARA CADA MIL HABITANTES E QUE LULA É MITÔMANO

 


Cegueira oficial – Jamais o Brasil viveu um período de descaso e mentiras oficiais como nos últimos dez anos. Lula, que insiste em participar da história como a personificação da mentira, é um mitômano incorrigível, ungido diariamente pelos incautos como a derradeira solução do planeta.
E coube ao ex-metalúrgico deflagrar esse tsunami de mentiras que devasta o País.

Em meados de 2006, quando se preparava para a campanha à reeleição, o então presidente disse, sem qualquer esboço de rubor facial, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição.
Uma das maiores mentiras vociferadas nos últimos tempos, pois a realidade do setor continua provando o inverso. Pessoas morrem na fila dos hospitais à espera de atendimento médico ou padecem em suas próprias casas enquanto aguardam o agendamento de uma cirurgia.

A saúde pública só não está em piores condições porque a saúde privada, que também capenga por um causa de repentina enxurrada de associados, consegue, mesmo que em condições questionáveis, fazer o que o Estado não consegue.

De acordo com o estudo “Demografia Médica no Brasil, a taxa de médicos no Sistema Único de Saúde, que Lula classificou como barato e eficiente, é metade da média registrada no País.
Coordenado por Mário Schefer, o trabalho, que teve os resultados divulgados nesta segunda-feira (18), aponta que nos serviços públicos de saúde a razão é de um 1,11 médico para cada mil habitantes, enquanto a relação geral é de 2 para cada mil. Ou seja, a medicina privada participa nesse cenário com 3 médicos para mil habitantes.

O assunto já foi largamente noticiado e detalhado pelo ucho.info, mas as autoridades federais preferem anunciar medidas pirotécnicas para esconder a verdade. Pouco resolve o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciar que a partir de agora decidirá onde serão abertas novas faculdades de Medicina no País, se o médico não encontrar situação econômica condizente que o faça permanecer em sua cidade ou em seu estado.

Trata-se de uma questão óbvia, mas que o governo federal tem uma enorme dificuldade para enxergar. Para se ter ideia do desequilíbrio demográfico de médicos no País, a cidade de São Paulo tem um médico para cada 260 habitantes. Isso se dá porque em São Paulo, assim como em outras importantes capitais, as possibilidades de ganho são maiores. A maior concentração de médicos no Brasil se dá nas regiões Sul e Sudeste.

O segredo não está em limitar a criação de faculdades de medicina em determinadas regiões, mas em fazer com que os mercados carentes de médicos sejam atrativos financeiramente para esses profissionais.
Do contrário, o Brasil continuará sendo vítima de êxodo de profissionais, que buscarão nos grandes centros as oportunidades que o restante do País não proporciona.

19 de fevereiro de 2013
ucho.info

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