Na quarta-feira (24 de abril) a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos (FPDDH), criada para fazer oposição à Comissão de Direitos Humanos e Minorias sob a presidência do Dep. Marco Feliciano (PSC-SP), se reuniu com líderes de igrejas apóstatas para tratar pretensamente da situação de “direitos humanos,” cujo centro, na visão deles, são os direitos homossexuais.
Entre os militantes da FPDDH estão os deputados Jean Wyllys e Chico Alencar (PSOL-RJ), Domingos Dutra (MA) e Erika Kokay (DF), ambos do PT, entre outros socialistas.
A reunião, que aconteceu às 14h na Câmara dos Deputados, teve como convidados oficiais representantes do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
O CONIC já se manifestou publicamente contra a permanência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos.
Aparentemente, a reunião com as igrejas apóstatas e Jean Wyllys e seus aliados teve como objetivo mostrar ao público brasileiro que o Cristianismo de Marco Feliciano não representa os evangélicos do Brasil.
A pergunta que podemos fazer é: qual é a espécie de cristianismo do CONIC, CMI e IECLB?
O CONIC é presidido pelo Rev. Walter Altmann. O discurso de Altmann, que tratou de ecumenismo e do papel das igrejas católicas e evangélicas tradicionais contra o governo militar no Brasil, foi elogiado por Wyllys.
É fato que Altmann atuou como opositor ao governo militar do Brasil. Durante os anos do governo militar, há registros de que Altmann recebia ajuda soviética para engajar as igrejas no apoio ao comunismo. Ele foi atuante no Conselho Mundial de Igrejas (CMI).
O CMI, além de suas habituais atividades pró-socialismo, é conhecido por um amplo ecumenismo, que envolve até mesmo ativistas gays e adeptos das religiões afro-brasileiras, conforme imagem que mostra representantes dessas religiões e militantes homossexuais do grupo Harpazo, numa foto tirada na reunião de fevereiro de 2006 do CMI em Porto Alegre. Ao fundo, imagem da LBV.
A IECLB, onde Altmann já foi presidente, é também famosa por adotar as bandeiras do socialismo. Seu maior seminário no Brasil, a Escola Superior de Teologia (EST) em São Leopoldo, tem como um de seus professores o Rev. André Sidnei Musskopf, autor do livro “Talar Rosa,” que defende a teologia gay.
Em 2006, Luiz Mott, considerado o líder do movimento homossexual do Brasil, deu um discurso na EST atacando o conservadorismo evangélico, bem debaixo do nariz dos reverendos luteranos esquerdistas, que o aplaudiram.
Pelos padrões da Bíblia, essas igrejas e grupos seriam considerados apóstatas. E ativistas gays como Jean Wyllys sabem que os apóstatas são a melhor arma para confundir os cristãos do Brasil que se opõem à agenda gay.
Tempos atrás, Wyllys havia dito que os calvinistas são aliados do movimento gay. Agora, outros aliados se uniram a ele: CONIC, CMI e IECLB.
Se todas as esquerdas estão contra Marco Feliciano, Altmann jamais poderia ficar de fora. A presença dele numa reunião de Wyllys contra Feliciano mostra que, mais do que nunca, o líder luterano está determinado a combater o conservadorismo cristão. Se nas décadas de 1960 e 1970 ele recebia dinheiro soviético para ajudar os comunistas do Brasil, hoje ele recebe dinheiro não se sabe de quem para continuar suas atividades socialistas.
Infelizmente, grandes mídias evangélicas do Brasil, como GospelPrimee GospelMais, em vez de tratarem essas igrejas como apóstatas, as apresentam simplesmente como “igrejas cristãs”,como se de fato seguissem a Cristo.
Na minha opinião, ao fazerem tal apresentação equivocada, essas mídias violam um dos Dez Mandamentos, que ordena: “Não darás falso testemunho.”
30 de abril de 2013
julio severo
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