Governo não consegue domar preços, que já subiram 2,8% até março
LONDRES — Os brasileiros não são os únicos a sair do supermercado com a sensação de que a vida está ficando mais cara. Em queda de braço contra a inflação há pouco mais de quatro anos, o Reino Unido ainda está longe de conseguir domar os preços da economia.
Pelo menos até 2016, a expectativa do governo britânico é que os índices vão continuar acima da meta de 2%. Até março deste ano, no acumulado de 12 meses, a inflação era de 2,8%, o maior nível desde maio do ano passado.
Nada menos popular para um país cujos salários vêm perdendo do custo de vida desde junho de 2008. O governo — que pretende se reeleger daqui a dois anos — tem promovido sucessivos e desgastantes cortes orçamentários para segurar as contas públicas. A eleição para escolher o novo primeiro-ministro será em 2015.
— Estas flores que a senhora está comprando por 2,99 libras (cerca de R$ 6), eu vendia a 2,59 libras há seis meses. Foram mais de 15% de aumento. Tudo está mais caro mesmo — queixa-se a uma cliente o dono de uma loja no bairro de South Kensington, em Londres.
Nos últimos cinco anos, os gastos essenciais, que incluem alimentos, aluguéis, combustíveis e serviços básicos, subiram de 25% a 39%, segundo a consultoria Capital Economics, bem acima dos rendimentos das famílias.
Pelo menos até 2016, a expectativa do governo britânico é que os índices vão continuar acima da meta de 2%. Até março deste ano, no acumulado de 12 meses, a inflação era de 2,8%, o maior nível desde maio do ano passado.
Nada menos popular para um país cujos salários vêm perdendo do custo de vida desde junho de 2008. O governo — que pretende se reeleger daqui a dois anos — tem promovido sucessivos e desgastantes cortes orçamentários para segurar as contas públicas. A eleição para escolher o novo primeiro-ministro será em 2015.
— Estas flores que a senhora está comprando por 2,99 libras (cerca de R$ 6), eu vendia a 2,59 libras há seis meses. Foram mais de 15% de aumento. Tudo está mais caro mesmo — queixa-se a uma cliente o dono de uma loja no bairro de South Kensington, em Londres.
Nos últimos cinco anos, os gastos essenciais, que incluem alimentos, aluguéis, combustíveis e serviços básicos, subiram de 25% a 39%, segundo a consultoria Capital Economics, bem acima dos rendimentos das famílias.
23 de junho de 2013
Vivian Oswald
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