A reforma política feita por meio de um plebiscito é temerária e de "difícil exequibilidade", diz o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Para ele, a presidente Dilma Rousseff deveria ter ouvido mais os chefes dos outros Poderes e líderes políticos antes de lançar a ideia."Acredito até que isso evitasse alguns equívocos na própria abordagem das propostas", afirma Gilmar em entrevista à Folha e ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
"Tenho dúvida sobre que perguntas serão dirigidas à população. Por exemplo: vai se adotar o sistema alemão misto distrital e proporcional? A população saberá distinguir?", indaga. Para ele, a proposta de convocar uma constituinte exclusiva foi um "erro rotundo" e "extremamente grave".
Segundo o ministro, alguns itens da reforma política podem ser tratados por meio de lei, sem alteração da Constituição. Sobre como o Poder Judiciário deve responder aos protestos de rua, Mendes cita o caso da prisão do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO), decretada na semana passada pelo STF.
Segundo o ministro, alguns itens da reforma política podem ser tratados por meio de lei, sem alteração da Constituição. Sobre como o Poder Judiciário deve responder aos protestos de rua, Mendes cita o caso da prisão do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO), decretada na semana passada pelo STF.
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01 de julho de 2013
in coroneLeaks
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