"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 1 de julho de 2013

RECUSA À ENCENAÇÃO DE DILMA E AO ASSENTO DE PASSAGEIRO NO BARCO À DERIVA


 

O suposto e anunciado convite que a presidente Dilma faria aos presidentes e líderes de partidos de oposição, para discutir uma pauta imposta por ela de realizar o plebiscito da reforma política, foi criticada e rechaçada por Alvaro Dias, na Tribuna do Senado.
 
Álvaro Dias, além de estranhar a proposta de realização do plebiscito, disse que a oposição não pode aceitar o papel de coadjuvante na encenação promovida por Dilma para tentar escamotear a realidade, buscar o diversionismo e fugir ao desgaste da indignação popular que toma as ruas de todo o País.
 
“Nós não temos o direito de rasgar dinheiro público, realizando um plebiscito cujo produto final já está comprometido até pela falta de tempo. Eu considero irresponsável e inconsequente a proposta do plebiscito nos termos postos pela presidente.
O que o País deseja é muito mais do que essa encenação. A oposição não pode cometer esse equívoco histórico, aceitando o convite para um cafezinho no Palácio do Planalto. Nós não podemos ser coadjuvantes da incompetência. Nós não podemos ser coadjuvantes da encenação”, afirmou o senador.
 
 
01 de julho de 2013
Blog do  Álvaro Dias

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