A tirania totalitária veio com uma proposta de projeto de lei que censura a Internet no Reino Unido. Em nome de manter as crianças seguras da pornografia, esta lei vai impor filtros de Internet em muito mais do que pornografia.
Assim como a pornografia, os usuários poderão ser automaticamente incluídos em blocos de "material violento", "conteúdo extremista", "anorexia e sites de desordem de alimentação" e "sites relacionados com o suicídio", "álcool" e "fumo". Mas a lista não pára por aí. Ela ainda se estende ao bloqueio de "web fóruns" e "material esotérico", o que quer que isso seja. "O bloqueio de ferramentas de evasão" também está incluído, é claro.
A definição de "esotérico" deixa claro que a censura dos grandes temas é o objetivo deste chamado filtro ISP:
esotérico - adjetivo:
1. compreendido por ou destinado apenas para um grupo seleto que têm um conhecimento especial ou interesses;
2. pertencente a um grupo seleto.
3. privado, secreto, confidencial.
Tradução: qualquer coisa fora da narrativa aceitável será filtrado. Em suma, o livre fluxo de informação está sob ataque com esta lei.
A organização Open Rights Group (Grupo de Direitos Abertos) refere-se a esta ação totalitária como "andando sonambulismamente à censura".
Este grupo também diz que a lei pode ser usada para manipular favoritos econômicos, minando assim o mercado livre na internet.
Parece que a voracidade do governo ocidental para a censura na Internet tem aumentado muitas vezes desde as revelações de Snowden sobre espionagem digital.
A censura direta da Internet foi imposta em milhões de computadores do governo dos EUA impedindo-os de ver qualquer material relacionado com o vazamento de Snowden, que no momento do vazamento e até agora representa uma grande porcentagem de todas as notícias políticas e técnicas.
Como nota final, filtros contra pornografia já existem para os pais no mercado privado, se optar por usá-los. Então, não há necessidade de os governos torná-los obrigatórios, o que indica que a verdadeira agenda por trás dessas novas leis propostas é muito mais sobre a censura do que proteger as crianças.
01 de agosto de 2013
Fonte: Activist Post
Fonte: Activist Post
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