Direto
ao Ponto
Divulgado com exclusividade pela coluna, o vídeo de 5:19 registra imagens e sons da manifestação contra Sérgio Cabral promovida em 26 de julho em Copacabana.
Um olhar superficial não vê nada de mais.
Cenas de hostilidade ao governador fazem parte desde junho da rotina do Rio, e as palavras de ordem berradas pelos ativistas já soam familiares aos cariocas.
O que faz a diferença é a presença de Gilberto Carvalho no ato de protesto.
O secretário-geral da Presidência da República, que estava no Rio para acompanhar a visita do Papa Francisco, faz quatro aparições na gravação feita com um celular.
Na primeira, o rosto risonho sugere que está gostando do que vê e ouve.
Na segunda, ele olha para o alto sem desfazer o sorriso abobalhado.
Na terceira, circula entre a multidão caprichando na pose de sherloque paraguaio.
Na última, parece desconfiar que talvez esteja no lugar errado.
Somadas, as fugazes entradas em cena deixam sem resposta a pergunta intrigante: o que fazia Gilberto Carvalho no meio da manifestação contra um aliado do Planalto?
O coroinha decaído começou a ganhar notoriedade em janeiro de 2002, quando participou ativamente da trama destinada a fantasiar de crime comum a execução do prefeito de Santo André, Celso Daniel, e sepultar as investigações sobre os autores do assassinato consumado por motivações políticas.
De lá para cá, acumulou anotações no prontuário suficientes para transformá-lo na mais valorizada caixa preta do PT.
O espião flagrado no vídeo invariavelmente esteve do lado errado das coisas.
Embora ainda não se saiba o que o levou ao meio da manifestação, é certo que estava lá para tramar contra alguém.
E para servir a Lula, como tem feito desde que deixou o seminário para cair na vida
02 de agosto de 2013
in resistência democrática
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