O LODAÇAL DO BRASIL
O sarcástico, às vezes iracundo e quase centenário George Bernard Show
(nasceu em Dublin, na Irlanda, em julho de 1856 e morreu em Londres,
ironicamente, no dia dos mortos, 2 de novembro de 1950), jornalista, teatrólogo,
político e sobretudo filósofo do humor, encantou-se por uma mulher belíssima,
que não queria nada com ele. Um dia, desesperou-se:
- Minha senhora, dou-lhe um milhão de libras por uma noite de amor.
- Aceito.
- Combinado, minha senhora. Mas, pensando bem, um milhão de libras é muito, é demais. Dou-lhe mil libras.
- O senhor está pensando que eu sou o quê?
- Minha senhora, o que a senhora é nós dois já sabemos. O problema agora é acertar o preço.
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RESPEITABILIDADE
O grande desastre de Lula e do PT é a consciência de que todo mundo já sabe quem eles são.
Um punhado de jornalistas e professores, numa conversa solta, analisava a crise ética que contaminou o governo de Lula e contamina o governo de Dilma. Chegaram, unânimes, a uma devastadora conclusão: o mais grave prejuízo de tudo isso, foi terem perdido a respeitabilidade.
Como a senhora de Bernard Show, agora já todos sabem quem eles são. Foram 30 anos de projetos, esperanças e sonhos, de repente se deram conta de que era tudo um conto.
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LE MONDE
Toda a esquerda mundial conhece o Le Monde Diplomatique, esse, sim, realmente de esquerda, com uma posição editorial ideologicamente e militantemente de esquerda. É uma publicação mensal e mundial ligada ao Le Monde mas independente, fundada e dirigida por Ignacio Ramonet, um ícone da esquerda e do jornalismo na França, na Europa e no mundo.
Ramonet e seu Le Monde Diplomatique é que sobretudo criaram o Forum Social de Porto Alegre, para contrabalançar o Forum Economico dos banqueiros em Davos. E entregaram seu comando e louros a Lula e o PT.
Pois em 2005, na crise do Mensalão, Ramonet passou o mês de outubro nas bancas, gritando na principal e maior matéria da primeira página de seu jornal: “Brésil, le Gachis” (Brasil, o lodaçal, o atoleiro).
Lula saiu, Dilma está aí, e o lodaçal continua, onde até CPI do Cachoeira se atola.
20 de maio de 2012
Sebastião Nery
- Minha senhora, dou-lhe um milhão de libras por uma noite de amor.
- Aceito.
- Combinado, minha senhora. Mas, pensando bem, um milhão de libras é muito, é demais. Dou-lhe mil libras.
- O senhor está pensando que eu sou o quê?
- Minha senhora, o que a senhora é nós dois já sabemos. O problema agora é acertar o preço.
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RESPEITABILIDADE
O grande desastre de Lula e do PT é a consciência de que todo mundo já sabe quem eles são.
Um punhado de jornalistas e professores, numa conversa solta, analisava a crise ética que contaminou o governo de Lula e contamina o governo de Dilma. Chegaram, unânimes, a uma devastadora conclusão: o mais grave prejuízo de tudo isso, foi terem perdido a respeitabilidade.
Como a senhora de Bernard Show, agora já todos sabem quem eles são. Foram 30 anos de projetos, esperanças e sonhos, de repente se deram conta de que era tudo um conto.
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LE MONDE
Toda a esquerda mundial conhece o Le Monde Diplomatique, esse, sim, realmente de esquerda, com uma posição editorial ideologicamente e militantemente de esquerda. É uma publicação mensal e mundial ligada ao Le Monde mas independente, fundada e dirigida por Ignacio Ramonet, um ícone da esquerda e do jornalismo na França, na Europa e no mundo.
Ramonet e seu Le Monde Diplomatique é que sobretudo criaram o Forum Social de Porto Alegre, para contrabalançar o Forum Economico dos banqueiros em Davos. E entregaram seu comando e louros a Lula e o PT.
Pois em 2005, na crise do Mensalão, Ramonet passou o mês de outubro nas bancas, gritando na principal e maior matéria da primeira página de seu jornal: “Brésil, le Gachis” (Brasil, o lodaçal, o atoleiro).
Lula saiu, Dilma está aí, e o lodaçal continua, onde até CPI do Cachoeira se atola.
20 de maio de 2012
Sebastião Nery
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