O Mensalão é um escândalo que ofende a honra, a dignidade e os brios dos
brasileiros. Eleitos para governar conforme as regras da ética, da decência, da
moralidade, da impessoalidade e da legalidade, dirigente petistas foram muito
além nos primeiro anos Lula: construíram um esquema de amealhar votos
congressuais e comprar consciências com dinheiro desviado de instituições como o
Banco do Brasil, como ficou sobejamente demosntrado na peça de acusação assinada
pelo então Procurador-Geral da República Antônio Fernando de Souza.
A despeito de todas as provas e indícios e da contundência da denúncia, foi preciso uma ação enérgica do atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto, para que o processo saísse da gaveta do relator, ministro Ricardo Levandowski, que por suas ligações evidentes com o orquestrador do esquema estava sob suspeita de atuar em favor da procrastinação do julgamento.
Ora, sete anos depois é impossível a qualquer cidadão bem-intencionado afirmar que o tribunal constitucional está “com a faca no pescoço”, pressionado por parte da opinião pública para “condenar” José Dirceu e seus quase 40 cúmplices mensaleiros.
Também não é lícito nem razoável que áulicos do pior petismo e penas-alugadas por estes venham publicamente desacreditar a ação para assegurar a impunidade aos criminosos. Da mesma forma, aferrar-se à peridiocidade dos pagamentos para afirmar que o Mensalão não existiu constitui má-fé e manipulação explícitas.
O suborno distribuído a parlamentares picaretas por articuladores igualmente picaretas é uma afronta à história da democracia brasileira. Burlar as regras da ética e da legislação para compor uma maioria parlamentar é conspurcar todos os limites da civilidade e da dignidade. Não se pode explicar ou justificar o uso do suborno nem em nome de um projeto de Poder sacrossanto, como se arroga o lulismo.
O que o País deseja — e há muito tempo — é que as Instituições cumpram seus pressupostos. Cabe ao STF julgar os acusados. Ponto. Tentar impedir que isso aconteça, quer pela via da chicana interminável, quer pela via da pressão política indecente, é golpe contra o último bastião da cidadania, o Poder Judiciário.
A partir do dia 2 de agosto, o STF começa a cumprir sua função. Não fará nada além disso.
Julgar é seu dever: condenar os culpados e absolver os inocentes, se houver.
A despeito de todas as provas e indícios e da contundência da denúncia, foi preciso uma ação enérgica do atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto, para que o processo saísse da gaveta do relator, ministro Ricardo Levandowski, que por suas ligações evidentes com o orquestrador do esquema estava sob suspeita de atuar em favor da procrastinação do julgamento.
Ora, sete anos depois é impossível a qualquer cidadão bem-intencionado afirmar que o tribunal constitucional está “com a faca no pescoço”, pressionado por parte da opinião pública para “condenar” José Dirceu e seus quase 40 cúmplices mensaleiros.
Também não é lícito nem razoável que áulicos do pior petismo e penas-alugadas por estes venham publicamente desacreditar a ação para assegurar a impunidade aos criminosos. Da mesma forma, aferrar-se à peridiocidade dos pagamentos para afirmar que o Mensalão não existiu constitui má-fé e manipulação explícitas.
O suborno distribuído a parlamentares picaretas por articuladores igualmente picaretas é uma afronta à história da democracia brasileira. Burlar as regras da ética e da legislação para compor uma maioria parlamentar é conspurcar todos os limites da civilidade e da dignidade. Não se pode explicar ou justificar o uso do suborno nem em nome de um projeto de Poder sacrossanto, como se arroga o lulismo.
O que o País deseja — e há muito tempo — é que as Instituições cumpram seus pressupostos. Cabe ao STF julgar os acusados. Ponto. Tentar impedir que isso aconteça, quer pela via da chicana interminável, quer pela via da pressão política indecente, é golpe contra o último bastião da cidadania, o Poder Judiciário.
A partir do dia 2 de agosto, o STF começa a cumprir sua função. Não fará nada além disso.
Julgar é seu dever: condenar os culpados e absolver os inocentes, se houver.
(Transcrito do blog do
Pannunzio)
29 de junho de 2012
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