A praga do politicamente correto continua fazendo
vítimas mundo afora. Agora foram vítimas olímpicas. Uma atleta grega do salto
triplo, Voula Papachristou, resolveu ter a infeliz ideia de ser engraçada e
escreveu no twitter:
“Com tantos africanos na Grécia, os mosquitos do Nilo
Ocidental pelo menos vão comer comida caseira”.
Para quem não sabe, em Atenas
houve recentemente vários casos de Febre do Nilo Ocidental ou Vírus do Oeste do
Nilo, doença transmitida por um vírus em uma picada de mosquito, que podem
variar desde uma febre passageira a uma encefalite grave, que ocorre com maior
frequência em adultos.
Até que a piada não é má, mas,
como todos sabem, desde a queda do muro de Berlim, há gente de esquerda em toda
a parte sofrendo de falta do que fazer, tanto que inventaram esse tal
politicamente correto. Por isso, não deu outra: a declaração da linda grega
repercutiu rapidamente pela rede social e partidos políticos de esquerda
exigiram a sua retirada da equipe olímpica. Horas depois o Comitê Olímpico Grego
expulsou a atleta da delegação.
“Ela foi retirada da equipe
olímpica por comentários contrários aos valores e ao pensamento do movimento
olímpico”, disse em nota oficial o comitê.
Quanta babaquice! O que foi
que essa menina disse de mais? Que “valores e pensamento do movimento olímpico”
burros são esses?
Mas a coisa não para por aí: a
atleta porta-bandeira da delegação olímpica da Alemanha, Natascha Keller, também
teve a infeliz ideia de “twitar” gracinhas e escreveu que “a Vila Olímpica está cheia de atletas gregos descalços
e, quando a gente os encontra, fica com receio deles nos pedirem um
empréstimo”, irritando os políticos gregos.
Natascha teve melhor sorte:
levou só uma bronca e foi instruída, junto com todos os atletas alemães, a se
policiar nas redes, o que também não deixa de ser uma atitude meio paranoica do
chefe da delegação, mesmo sendo mais branda que a dos gregos.
Quando esse abuso de patrulhamento vai parar? Será que é até quando a esquerda existir?
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