Na casa dele, a polícia apreendeu importantes provas contra a organização do bicheiro
BRASÍLIA - A Polícia Federal (PF) prendeu no início da manhã desta sexta-feira Adriano Aprígio, ex-cunhado do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele é suspeito de ameaçar por e-mail a procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis por denunciar o bicheiro e outros envolvidos na Operação Monte Carlo.
Peritos da PF de Goiânia descobriram que três e-mails com ameaças à procuradora foram enviados da casa de Aprígio. Em um dos e-mails, o cunhado de Cachoeira diz que a procuradora tinha “destruído a vida dele”. Adriano era um dos principais auxiliares do contraventor.
De acordo com a polícia, na casa dele em Goiânia, foram apreendidas importantes provas contra a organização do bicheiro.
Léa recebeu no dia 13 de junho, e-mail assinado por alguém que se denominou “Injustiçado”.
A mensagem dizia que a procuradora estava sendo muito dura no caso e que parentes de Cachoeira continuavam ganhando dinheiro com a exploração ilegal de jogos.
No dia 23 de junho, a procuradora recebeu um outro e-mail de tom mais ameaçador com o título: “Cuidado”. O remetente, que assina como Silvio Caetano Rosa, resume a ameaça em apenas uma frase: “Sua vadia ainda vamos te pegar, cuidado, você e sua família correm perigo”.
Adriano Aprígio é irmão de Andréa Aprígio de Souza, ex-mulher de Cachoeira, e responsável administrativo da Vitapan Indústria Farmacêutica, empresa mais conhecida do contraventor. Ele foi um dos presos na Operação Monte Carlo, em fevereiro, mas depois obteve um habeas corpus. A PF descobriu que, em 2009, teve movimentação financeira quase seis vezes mais do que os rendimentos declarados.
Aprígio declarou ter obtido vários empréstimos de Cachoeira, sendo um de R$ 3,2 milhões, em 2010. Segundo o relatório da PF, o valor é incompatível com os rendimentos declarados por Cachoeira.
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Peritos da PF de Goiânia descobriram que três e-mails com ameaças à procuradora foram enviados da casa de Aprígio. Em um dos e-mails, o cunhado de Cachoeira diz que a procuradora tinha “destruído a vida dele”. Adriano era um dos principais auxiliares do contraventor.
De acordo com a polícia, na casa dele em Goiânia, foram apreendidas importantes provas contra a organização do bicheiro.
Léa recebeu no dia 13 de junho, e-mail assinado por alguém que se denominou “Injustiçado”.
A mensagem dizia que a procuradora estava sendo muito dura no caso e que parentes de Cachoeira continuavam ganhando dinheiro com a exploração ilegal de jogos.
No dia 23 de junho, a procuradora recebeu um outro e-mail de tom mais ameaçador com o título: “Cuidado”. O remetente, que assina como Silvio Caetano Rosa, resume a ameaça em apenas uma frase: “Sua vadia ainda vamos te pegar, cuidado, você e sua família correm perigo”.
Adriano Aprígio é irmão de Andréa Aprígio de Souza, ex-mulher de Cachoeira, e responsável administrativo da Vitapan Indústria Farmacêutica, empresa mais conhecida do contraventor. Ele foi um dos presos na Operação Monte Carlo, em fevereiro, mas depois obteve um habeas corpus. A PF descobriu que, em 2009, teve movimentação financeira quase seis vezes mais do que os rendimentos declarados.
Aprígio declarou ter obtido vários empréstimos de Cachoeira, sendo um de R$ 3,2 milhões, em 2010. Segundo o relatório da PF, o valor é incompatível com os rendimentos declarados por Cachoeira.
06 de julho de 2012
Jailton Carvalho
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