O filho de Gregório
Era uma vez dois meninos, bem meninos, bem amigos, na histórica cidade de Nazaré das Farinhas, “Terra Morena” de minha ternura, no Recôncavo da Bahia, fundada em 1572, uma das mais antigas do Estado, perto da ilha de Itaparica (e onde nasceu o jogador Vampeta).
A partir da segunda metade do século 16, colonizadores portugueses chegaram à região, ocupada por aldeias de tribos tupinambás, na margem direita do rio Jaguaripe. Em 1753, o Povoado foi elevado a Freguesia, promovido em 1831 a Vila de Nossa Senhora de Nazaré e, afinal, em 1849, Município, com o bravo nome de “Constitucional Cidade de Nazaré”.
A Bahia carinhosamente a chama de “Nazaré das Farinhas” porque, em 1823, com sua incomparável farinha de mandioca, alimentou as tropas que, no 2 de julho ,expulsaram os portugueses e garantiram a Independência.
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PROFESSOR
Muitos anos depois, lá viviam João e Gregorio. O pai de João era rico, dono do cinema, único da cidade (que agora Vampeta comprou e reformou).
O pai de Gregorio era pobre, trabalhava na “Estrada de Ferro de Nazaré”, que ligava o porto de São Roque à minha Jaguaquara e a Jequié.
João estudava, sabia ler e escrever. Gregorio não ia à escola, era analfabeto. João resolveu ensinar Gregorio a ler e escrever.
O pai de João lhe dera a tarefa de, toda semana, fazer os cartazes dos filmes com letras grandes recortadas dos jornais e fotos dos artistas, para serem postos sobre cavaletes na praça e nas esquinas da cidade. Gregorio era seu ajudante.
João recortava as letras e ia ensinando Gregorio a colar, uma a uma. Gregorio colava e aprendia as palavras e os nomes dos artistas, sobretudo das artistas bonitas. De tarde, iam os dois para a sessão da “matinê” e assistiam lá de trás, entre as maquinas, como no filme “Cine Paradiso”.
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HOLLYWOOD
E foi assim, lendo os infinitos olhos de amor de Ingrid Bergman em “Casablanca” ou as legendas de John Waine nos esbeltos cavalos de seu faroeste, que Gregorio aprendeu a ler e escrever. Na escola de Hollywood.
Gregorio cresceu, foi ser ferroviário como o pai na estrada de ferro. Logo foi ´promovido a chefe da estação de Jaguaquara e era ele quem, todo ano, me rasgava a alma com seu apito longo quando, no fim das férias, o trem partia para me levar de volta ao seminário de Amargosa ou Salvador.
Os militares fecharam a estrada, Gregorio foi trabalhar no hospital.
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CACAU DE BRITO
O filho de Gregorio, Cacau de Brito, cedo aprendeu com o pai que o caminho era estudar. E logo se revelou um estudante diferenciado. Aluno brilhante do Colegio Taylor Egidio, de Jaguaquara, de lá saiu para estudar Direito e Teologia em Salvador e no Rio. E fez das ações políticas e sociais e da defesa dos direitos dos mais necessitados sua opção de vida.
Advogado há quase 30 anos, fundador e presidente do Movimento “O Rio Pede Paz”, Cacau de Brito, experiente líder das lutas sociais da Igreja Metodista há mais de 20 anos, ex-dirigente da OAB do Rio, é pioneiro em numerosas ações sociais diretas com a população, na saúde, educação, habitação, saneamento, segurança, sempre em incansáveis lutas que quer continuar na Câmara de Vereadores como candidato a vereador pelo PDT.
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VEREADOR
Seu programa de trabalho na Câmara foi preparado em anos de debates com sindicatos, associações, bairros, comunidades, favelas, comercio de rua, camelôs, sacoleiros. Por exemplo, como transformar os CIEPs em centros de esporte e lazer nos fins de semana.
O Rio precisa de vereadores ficha-limpa. Cacau defende a abertura e disponibilidade publica, através da internet, dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do prefeito e vereadores, no mandato inteiro.
Atuou no PROCON-RJ como Diretor Geral, na Alerj como Chefe de Gabinete e na Secretaria Municipal do Trabalho do Rio como Coordenador.
É membro do PDT desde a fundação, sempre atuando em defesa das liberdades democráticas e dos direitos das pessoas. Preside a Associação dos Advogados Evangélicos do Brasil.
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DROGAS
Agora, concentra-se em nova batalha que considera central hoje:
1.- “O direito do cidadão está sendo assaltado com o aumento do consumo de drogas e, principalmente, do crack. A cidade não vai ser segura enquanto não enfrentarmos esse problema.”
2. – “A cidade tem que ter um hospital especializado para o tratamento de dependentes químicos. Temos que tirar os usuários das ruas e interná-los. A cidade está vulnerável e insegura por conta do crack. Além disso quero a criação de uma secretaria específica para isso.”
3. – “Essas pessoas trazem perigo para a sociedade; Cabe ao gestor público retirá-los da rua, mesmo que contra sua vontade. Hoje, 100% dos crimes na cidade estão associados às drogas. E só vamos combater isso se tirarmos das ruas e interná-los. Por isso o hospital é fundamental. Não adiantaria nada tirá-los sem que eles possam ser tratados. Não conheço melhor voto para vereador no Rio do que em Cacau de Brito (12665).
22 de setembro de 2012A partir da segunda metade do século 16, colonizadores portugueses chegaram à região, ocupada por aldeias de tribos tupinambás, na margem direita do rio Jaguaripe. Em 1753, o Povoado foi elevado a Freguesia, promovido em 1831 a Vila de Nossa Senhora de Nazaré e, afinal, em 1849, Município, com o bravo nome de “Constitucional Cidade de Nazaré”.
A Bahia carinhosamente a chama de “Nazaré das Farinhas” porque, em 1823, com sua incomparável farinha de mandioca, alimentou as tropas que, no 2 de julho ,expulsaram os portugueses e garantiram a Independência.
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PROFESSOR
Muitos anos depois, lá viviam João e Gregorio. O pai de João era rico, dono do cinema, único da cidade (que agora Vampeta comprou e reformou).
O pai de Gregorio era pobre, trabalhava na “Estrada de Ferro de Nazaré”, que ligava o porto de São Roque à minha Jaguaquara e a Jequié.
João estudava, sabia ler e escrever. Gregorio não ia à escola, era analfabeto. João resolveu ensinar Gregorio a ler e escrever.
O pai de João lhe dera a tarefa de, toda semana, fazer os cartazes dos filmes com letras grandes recortadas dos jornais e fotos dos artistas, para serem postos sobre cavaletes na praça e nas esquinas da cidade. Gregorio era seu ajudante.
João recortava as letras e ia ensinando Gregorio a colar, uma a uma. Gregorio colava e aprendia as palavras e os nomes dos artistas, sobretudo das artistas bonitas. De tarde, iam os dois para a sessão da “matinê” e assistiam lá de trás, entre as maquinas, como no filme “Cine Paradiso”.
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HOLLYWOOD
E foi assim, lendo os infinitos olhos de amor de Ingrid Bergman em “Casablanca” ou as legendas de John Waine nos esbeltos cavalos de seu faroeste, que Gregorio aprendeu a ler e escrever. Na escola de Hollywood.
Gregorio cresceu, foi ser ferroviário como o pai na estrada de ferro. Logo foi ´promovido a chefe da estação de Jaguaquara e era ele quem, todo ano, me rasgava a alma com seu apito longo quando, no fim das férias, o trem partia para me levar de volta ao seminário de Amargosa ou Salvador.
Os militares fecharam a estrada, Gregorio foi trabalhar no hospital.
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CACAU DE BRITO
O filho de Gregorio, Cacau de Brito, cedo aprendeu com o pai que o caminho era estudar. E logo se revelou um estudante diferenciado. Aluno brilhante do Colegio Taylor Egidio, de Jaguaquara, de lá saiu para estudar Direito e Teologia em Salvador e no Rio. E fez das ações políticas e sociais e da defesa dos direitos dos mais necessitados sua opção de vida.
Advogado há quase 30 anos, fundador e presidente do Movimento “O Rio Pede Paz”, Cacau de Brito, experiente líder das lutas sociais da Igreja Metodista há mais de 20 anos, ex-dirigente da OAB do Rio, é pioneiro em numerosas ações sociais diretas com a população, na saúde, educação, habitação, saneamento, segurança, sempre em incansáveis lutas que quer continuar na Câmara de Vereadores como candidato a vereador pelo PDT.
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VEREADOR
Seu programa de trabalho na Câmara foi preparado em anos de debates com sindicatos, associações, bairros, comunidades, favelas, comercio de rua, camelôs, sacoleiros. Por exemplo, como transformar os CIEPs em centros de esporte e lazer nos fins de semana.
O Rio precisa de vereadores ficha-limpa. Cacau defende a abertura e disponibilidade publica, através da internet, dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do prefeito e vereadores, no mandato inteiro.
Atuou no PROCON-RJ como Diretor Geral, na Alerj como Chefe de Gabinete e na Secretaria Municipal do Trabalho do Rio como Coordenador.
É membro do PDT desde a fundação, sempre atuando em defesa das liberdades democráticas e dos direitos das pessoas. Preside a Associação dos Advogados Evangélicos do Brasil.
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DROGAS
Agora, concentra-se em nova batalha que considera central hoje:
1.- “O direito do cidadão está sendo assaltado com o aumento do consumo de drogas e, principalmente, do crack. A cidade não vai ser segura enquanto não enfrentarmos esse problema.”
2. – “A cidade tem que ter um hospital especializado para o tratamento de dependentes químicos. Temos que tirar os usuários das ruas e interná-los. A cidade está vulnerável e insegura por conta do crack. Além disso quero a criação de uma secretaria específica para isso.”
3. – “Essas pessoas trazem perigo para a sociedade; Cabe ao gestor público retirá-los da rua, mesmo que contra sua vontade. Hoje, 100% dos crimes na cidade estão associados às drogas. E só vamos combater isso se tirarmos das ruas e interná-los. Por isso o hospital é fundamental. Não adiantaria nada tirá-los sem que eles possam ser tratados. Não conheço melhor voto para vereador no Rio do que em Cacau de Brito (12665).
sebastiaonery@ig.com.br
Sebastião Nery
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