Não é o Supremo que flexibiliza a lei para condenar réus do mensalão. É a justiça no Brasil que sempre foi flexível e indulgente com os criminosos do poder. Resta saber se esta inflexão da regra da impunidade será confirmada daqui para frente.
O julgamento do mensalão pelo Supremo entra na fase final com a definição das penas dos 25 condenados. Alguns deles terão de cumprir prisão fechada e pagar multas em dinheiro.
A expectativa da sociedade é que as sentenças sejam efetivamente cumpridas e, também, que este julgamento deixe como legado para o sistema judicial brasileiro uma sinalização clara de que a corrupção se tornou uma atividade mais arriscada e que a regra da impunidade dos poderosos está mesmo com os dias contados.
Alguns condenados, como José Dirceu e José Genoíno, apoiados por intelectuais do PT, dirigentes e militantes, acusam o tribunal de fazer um julgamento de exceção, flexibilizando a exigência de provas para a condenação.
É uma ironia que gente graúda de um partido de origem popular esteja atacando a justiça agora. A realidade comprova exatamente o contrário da alegação desse pessoal. Não é o Supremo que flexibilizou a lei para condenar réus do mensalão. É a justiça no Brasil que sempre foi flexível e indulgente com os criminosos do poder.
Em vez de combater o STF e em vez de conspirar para censurar a imprensa, os políticos condenados agora deveriam demonstrar arrependimento e realizar autocrítica pública, como compensação pelos prejuízos às instituições democráticas e ao seu próprio partido. (Texto publicado no blog De Olho no Mensalão, em 23 de outubro de 2012).
O julgamento do mensalão pelo Supremo entra na fase final com a definição das penas dos 25 condenados. Alguns deles terão de cumprir prisão fechada e pagar multas em dinheiro.
A expectativa da sociedade é que as sentenças sejam efetivamente cumpridas e, também, que este julgamento deixe como legado para o sistema judicial brasileiro uma sinalização clara de que a corrupção se tornou uma atividade mais arriscada e que a regra da impunidade dos poderosos está mesmo com os dias contados.
Alguns condenados, como José Dirceu e José Genoíno, apoiados por intelectuais do PT, dirigentes e militantes, acusam o tribunal de fazer um julgamento de exceção, flexibilizando a exigência de provas para a condenação.
É uma ironia que gente graúda de um partido de origem popular esteja atacando a justiça agora. A realidade comprova exatamente o contrário da alegação desse pessoal. Não é o Supremo que flexibilizou a lei para condenar réus do mensalão. É a justiça no Brasil que sempre foi flexível e indulgente com os criminosos do poder.
Em vez de combater o STF e em vez de conspirar para censurar a imprensa, os políticos condenados agora deveriam demonstrar arrependimento e realizar autocrítica pública, como compensação pelos prejuízos às instituições democráticas e ao seu próprio partido. (Texto publicado no blog De Olho no Mensalão, em 23 de outubro de 2012).
Veja o vídeo: Legado do julgamento do mensalão é avaliado por representantes de organizações civis: Altamir Tojal (Movimento 31 de Julho) e Claudio Abramo Transparência Brasil). Jornal das 10, Globonews.
http://g1.globo.com/globo-news/mensalao/videos/t/todos-os-videos/v/legado-do-mensalao-e-avaliado-por-representantes-de-organizacoes-civis/2205022/
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