Direitos políticos do senador estão suspensos por cinco anos e condenação inclui pagamento de multa de R$ 300 mil
BRASÍLIA - O senador Ivo Cassol (PP-RO) foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça Federal em Rondônia.
A decisão foi divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado, que encaminhou a acusação contra o parlamentar. Também foi determinada a suspensão dos direitos políticos de Cassol por cinco anos e definida multa de R$ 300 mil. Ainda cabe recurso da sentença.
Além do senador, foram condenados os delegados de Polícia Civil Renato Eduardo de Souza e Hélio Teixeira Lopes Filho, os agentes de Polícia Civil Gliwelkinson Pedrisch de Castro e Nilton Vieira Cavalcante, além de Agenor Vitorino de Carvalho, todos por improbidade.
Os delegados perdem os direitos políticos com quatro anos e dos demais condenados por três anos. A Justiça também decretou a perda dos cargos dos policiais e ainda impôs o pagamento de multa a todos os agentes públicos.
Segundo a denúncia, em 2006, o MPF apurou caso de compra de votos, que beneficiaria Ivo Cassol, Expedito Júnior e outras pessoas. Segundo o MPF, testemunhas que prestaram depoimento foram
“vítimas de constrangimentos diversos e ameaças” e cinco delas foram incluídas em programa de proteção à testemunha. “Esse assédio ilegal foi ordenado por Ivo Cassol, que à época governava o estado, e executado pelos policiais e também por Agenor Vitorino de Carvalho. Para cometer os abusos foi até instaurado um inquérito policial manifestamente ilegal”, afirmava a denúncia.
Ivo Cassol e os policiais acabaram processados criminalmente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela prática de diversos crimes. Além das ações eleitorais e penal, o MPF também ingressou com ação de improbidade administrativa, que resultou na condenação divulgada hoje.
A denúncia acusava Cassol de “usar ilegalmente a estrutura da segurança pública para tentar alterar as provas a respeito da compra de votos”.
A decisão foi divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado, que encaminhou a acusação contra o parlamentar. Também foi determinada a suspensão dos direitos políticos de Cassol por cinco anos e definida multa de R$ 300 mil. Ainda cabe recurso da sentença.
Além do senador, foram condenados os delegados de Polícia Civil Renato Eduardo de Souza e Hélio Teixeira Lopes Filho, os agentes de Polícia Civil Gliwelkinson Pedrisch de Castro e Nilton Vieira Cavalcante, além de Agenor Vitorino de Carvalho, todos por improbidade.
Os delegados perdem os direitos políticos com quatro anos e dos demais condenados por três anos. A Justiça também decretou a perda dos cargos dos policiais e ainda impôs o pagamento de multa a todos os agentes públicos.
Segundo a denúncia, em 2006, o MPF apurou caso de compra de votos, que beneficiaria Ivo Cassol, Expedito Júnior e outras pessoas. Segundo o MPF, testemunhas que prestaram depoimento foram
“vítimas de constrangimentos diversos e ameaças” e cinco delas foram incluídas em programa de proteção à testemunha. “Esse assédio ilegal foi ordenado por Ivo Cassol, que à época governava o estado, e executado pelos policiais e também por Agenor Vitorino de Carvalho. Para cometer os abusos foi até instaurado um inquérito policial manifestamente ilegal”, afirmava a denúncia.
Ivo Cassol e os policiais acabaram processados criminalmente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela prática de diversos crimes. Além das ações eleitorais e penal, o MPF também ingressou com ação de improbidade administrativa, que resultou na condenação divulgada hoje.
A denúncia acusava Cassol de “usar ilegalmente a estrutura da segurança pública para tentar alterar as provas a respeito da compra de votos”.
19 de janeiro de 2013
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário