Pastorear "cordeiros", no Brasil, rende
mais fortuna que investir em empresas produtoras de bens. Além disso, os
donos dessas multinacionais gozam de privilégios que os cidadãos comuns não têm,
como passaporte diplomático. Bilionárias, as igrejas são isentas do pagamento de
imposto de renda, enquanto os trabalhadores suam sangue como Jesus no horto das
oliveiras para encher os cofres do leão. É privilégio demais para quem,
tosquiando seus rebanhos, não produz mais que ilusões.
A revista Forbes fez um
ranking, mostrando o tamanho das fortunas de pastores brasileiros que ficaram
milionários. Entre os nomes estão Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas
Malafaia (veja lista completa abaixo).
A
publicação norte-americana lembra que, enquanto o catolicismo perde adeptos no
Brasil, o número de evangélicos protestantes sobe. Eles eram 15,4% da população
há apenas uma década, hoje são 22,2%, cerca de 42,3 milhões de pessoas, de
acordo com o último censo. Estima-se que, até 2030, os católicos representarão
menos de 50% dos fiéis brasileiros – hoje eles são 64,6%.
Uma das
explicações para o crescimento do protestantismo no país é que, enquanto o
catolicismo ainda prega um olhar conservador de vida após a morte em vez de
riquezas terrenas, para o evangélico, especialmente o "neo-pentecostal", ser
próspero é uma vitória. A doutrina, conhecida como "teologia da prosperidade", é
o que marca a fundação das igrejas evangélicas de maior sucesso no Brasil. (Continua).
P.S.: vejam aqui como é fácil criar uma igreja e obter privilégios.
P.S.: vejam aqui como é fácil criar uma igreja e obter privilégios.
19 de janeiro de 2013
blog do orlando tambosi
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