"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

NO REINO DE DOM LULA I, ONDE A SAÚDE ESTÁ A UM PASSO DA PERFEIÇÃO, POSTOS DE SAÚDE NÃO TÊM MAIS INSULINA


Face lenhosa – Disse certa vez o messiânico Lula, em meados de 20006, que a saúde pública estava a um passo da perfeição. A parcela pensante da sociedade logo percebeu que se tratava de mais um surto de mitomania do petista, que não contente sugeriu a Barack Obama que adotasse nos Estados Unidos o modelo do SUS, que em sua opinião é barato e eficiente.

A eficiência e a perfeição a que Lula se referiu ao falar do sistema público de saúde, que só alcançou a excelência depois de sua chegada ao Palácio do Planalto, onde passou a usar a fantasia de derradeiro salvador da humanidade, podem ser facilmente constata no posto de saúde mais próximo.

Como se sabe, o insulino-dependente não pode ficar um dia sem o remédio, sob pena de consequências graves, que podem chegar inclusive à morte. A rede de saúde pública já falta insulina, o que tem levado os usuários do medicamento ao desespero.

Os responsáveis pelos postos de atendimento alegam que a culpa é do Ministério da Saúde, que não importou o medicamento em tempo para suprir os estoques do sistema.

As nossas autoridades, que adoram uma grande obra ou um evento de proporções absurdas, pouco se preocupam com esses pequenos detalhes que não rendem votos. Querem, sim, erguer verdadeiras catapultas de eleitores, mesmo que seja à base da mentira.
Quando morrer o primeiro brasileiro por falta de insulina e o governo for processado e condenado a indenizar a família, é possível que o Ministério da Saúde se mexa.

22 de janeiro de 2013
ucho.info

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