Ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 renunciou no ano passado e se mudou desde então para os Estados Unidos; comprou mansão da ex-tenista russa Anna Kournikova – avaliada em aproximadamente R$ 15 milhões
Quase um ano após deixar o comando da CBF, Ricardo Teixeira leva uma vida luxuosa em Miami. Ele comprou uma mansão no condomínio Sunset Island, na baía de Biscayne, um dos endereços mais exclusivos da cidade, da ex-tenista russa Anna Kournikova – por US$ 7,4 milhões (aproximadamente R$ 15 milhões).
Segundo a Folha, a propriedade conta com sete dormitórios e oito banheiros, sendo um deles um spa, o casarão de dois andares tem 615 m2 e foi erguido em um terreno de 1.780 m2. Ancorado, na casa, um barco da marca italiana Azimut, de 68 pés e US$ 2 milhões (cerca de R$ 4 milhões). Na garagem, um Porsche e duas Mercedes.
No dia 12 de março de 2012, Ricardo Teixeira apresentou uma carta de renúncia dos cargos de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Teixeira ocupou a presidência da CBF por 23 anos e dois meses, desde janeiro de 1989. Nesses anos a seleção brasileira conquistou as Copas do Mundo de 1994 e 2002 e o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa de 2014, mas o presidente foi alvo de suspeitas de corrupção e de contrabando.
Em dezembro do ano passado, o deputado federal Romário (PSB-RJ) começou a coletar assinaturas na Câmara para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar irregularidades na gestão envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O principal ponto da investigação será um patrocínio de R$ 7 milhões da TAM com a CBF. Segundo Romário, há denúncias graves de que o dinheiro teria sido desviado para empresas laranjas do ex-presidente Ricardo Teixeira. O deputado também quer investigar contrato que a CBF fez com empresa árabe para a realização de amistosos da seleção brasileira até 2014, segundo ele porque houve redução no valor dos amistosos.
27 de fevereiro de 2013
Brasil 247
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