A presidenta Dilma Rousseff e seu futuro-provável candidato a vice-presidente, Serginho Cabral, simulacro de governador do Rio de Janeiro, deveriam ser processados por crime de (ir) responsabilidade diante da incompetência em reduzir o impacto mortal das chuvas na região serrana fluminense. A incompetência gerencial da dupla Dilma-Cabral é responsável direta por pelo menos mais 18 mortes em previsíveis temporais em fim de verão.
Por
que Dilma não bota sua turma de aspones para acompanhar a execução de obras de
contenção de encostas, orçadas em R$ 60 milhões, no sempre prometido e nunca
acabado Programa de Aceleração do Crescimento – o famoso conto do PACo? Por que
Sergio Cabral e os prefeitos da região serrana não cumprem a lei e o bom senso,
retirando milhares de moradores de áreas de risco, antes que as tragédias
aconteçam. E por que o Procurador-Geral da República ou os Procuradores
estaduais de Justiça não processam os omissos pseudogestores – que nunca cumprem
o dever legal, moral e funcional?
Os
milhões de reais, em dinheiro público para obras fundamentais, nunca chegam na
hora. E quando chegam, sempre atrasados, acabam apenas fazendo a alegria dos
empreiteiros e políticos. A verba termina superfaturada em termos aditivos aos
contratos e o excedente acaba distribuído, de forma corrupta, nos mensalões ou
nas “doações” para a próxima campanha eleitoral (festa cínico-cívica de
roubalheira que temos a cada dois anos) para o cassino da urna eletrônica eleger
quem pouco ou nada fará pelo interesse público, de forma muito bem
remunerada.
Ontem,
foi patético ouvir a Presidenta Dilma dar mais uma de suas desculpas
esfarrapadas diante de tragédias, diretamente do passeio em Roma para a
audiência especial antes da posse do Papa Francisco. Como de costume, tentando
forjar a imagem completamente falsa de “grande gerente”, Dilma prometeu medidas
mais rigorosas para evitar novas vítimas nos grandes “tsunamis serranos”.
Tradicionalmente defensivo, o discurso dela foi:
“A
nossa prevenção não estava com nenhum tipo de problema. O problema é que, muitas
vezes, as pessoas não querem sair. Acho que vão ter de ser tomadas medidas mais
drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões em que não podem
ficar".
No
fim das contas, corrupção, demagogia, burocracia, descaso e incompetência se
misturam, maleficamente, para produzir tragédias humanas previamente anunciadas
no Brasil – a cada dia mais um País de Tolos. Quem resumiu muito bem a situação
de sempre diante das chuvas e suas previsíveis tragédias foi o professor do
Departamento de Geografia da PUC-RJ, Rogério Ribeiro de Oliveira, em entrevista
ao jornal O Globo: “A obra é sempre para remendar. Para prevenir, os
investimentos quase não existem. As áreas de risco recebem muito pouca atenção.
Existe uma frouxidão do poder público, que só aparece quando há
tragédia”.
Na
verdade, no Brasil, a tragédia é o suposto poder público – por trás do qual se
esconde o Governo do Crime Organizado.
Quem tem boca...
Esperança é a última que
morre...
O Supremo
Tribunal Federal deu ontem mais um alento de que o respeito ao Estado
Democrático de Direito pode se tornar realidade, algum dia, no
Brasil.
Até o julgamento
final pelo plenário do STF, a ministra Carmem Lúcia derrubou a aplicação da
estúpida, irracional, inconstitucional nova divisão dos royalties do petróleo,
recém aprovada pela maioria governista no Congresso – com apoio velado da turma
do Palhaço do Planalto.
Em seu despacho,
Carmem Lúcia fez até uma prosa poética do nosso caos de insegurança do Direito
em relação à Lei 12.734/2012:
“Se nem
certeza do passado o brasileiro pudesse ter, de que poderia ele se sentir seguro
no Estado de Direito? Já se disse que o Brasil vive incerteza quanto ao futuro,
mas tem também insegurança quanto ao presente, e o que é pior e incomum, também
tem por incerto o passado”.
Grande Comprador do
Universo
A Forbes informa
que Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, vai às compras
novamente.
Agora, ele é
sócio da Diletto, marca de sorvetes criada no Brasil, mas com tecnologia
italiana.
Pela participação
minoritária de 20% na empresa, Lemann pagou cerca de R$ 100
milhões.
Alegria, alegria
Quem comemorou
foi Leandro Scabin - o fundador da Diletto e sócio de Lemann:
"Juntos
vamos transformar a Diletto na nova Haagen Dazs, com lojas espalhadas pelo mundo
e faturamento anual de R$ 1 bilhão".
O negócio foi
fechado com a intermediação da empresa Innova – cujos sócios são Marcel Telles e
Verônica Serra.
Perdas da água
O
Instituto Trata Brasil apresenta hoje os resultados do estudo “Perdas de água:
entraves ao avanço do saneamento básico e riscos de agravamento à escassez
hídrica no Brasil”.
Será
a partir das 10h, na Cidade Universitária da USP - Auditório da Colméia - Rua do
Anfiteatro, 181 - Favo 17 (Próximo a Praça do Relógio e ao
CINUSP).
O
Presidente Executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, juntamente com o
Prof. Dr. Rudinei Toleto Jr, da USP-Ribeirão Preto, falarão da situação das
perdas de água no País, correlacionando-as com a perda de recursos financeiros
ao setor nos Estados e Regiões brasileiras.
Na estrada...
Maior evento de
infraestrutura viária e rodoviária do Brasil, será aberta nesta terça-feira, em
São Paulo, a Brasil Expo Road 2013.
A feira,
programada até quinta-feira no Transamérica Expo Center, será um importante
palco de discussão da retomada do setor no País e para a geração de
negócios.
Sotreq/Caterpillar,
TEREX, Grupo Wirtgen, Tracbel, Cibi, Maxter, LDA Tanques, Keller, Benninghoven,
Ticel, NAS Brasil, Emit, Rentamax, IMB, Dynapac, Romanelli, CPB Concreto
Projetado do Brasil, Geobrugg AG, Maccaferri América Latina são algumas das
empresas que participam do encontro.
Protestar é preciso?
Senhores dos anéis
Vida que
segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
19 de março de 2013
Jorge Serrão é Jornalista,
Radialista, Publicitário e Professor.
alerta total
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