Apesar de a aliança nacional também influenciar a montagem do tabuleiro de candidaturas, os partidos já está lançando seus candidatos a governador.
Pezão e Pezinho…
Em Minas Gerais, o PMDB já articula o nome do senador Clésio Andrade como sendo o mais adequado para enfrentar o candidato do governador Antonio Anastasia (PSDB), que não poderá tentar a reeleição.
O PT, por sua vez, admite que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, é o preferido para o embate.
No Rio de Janeiro, onde o atual governador Sérgio Cabral (PMDB) não poderá tentar a reeleição, as conversas em torno de seu sucessor já estão em pauta. Apesar de o comando nacional do partido ter firmado aliança em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff, a sigla já está lançando o vice-governador Luiz Fernando Pezão na corrida e ainda cobra o apoio petista. O PT, por sua vez, sinalizou como provável candidato o senador Lindbergh Farias (PT).
No caso de São Paulo, o objetivo é minar o governo do tucano Geraldo Alckmin, que deve buscar mais quatro anos de mandato. Enquanto lideranças do PMDB reafirmam que a sigla terá candidato próprio ao governo do Estado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já veio a público informar que sua legenda também deseja lançar um concorrente próprio.
No Piauí, o PMDB iniciou as articulações para lançar o vice-governador, Zé Filho, para o governo do Estado. Ele deve enfrentar um novo nome do PSB, ainda indefinido, além de um petista.
No Ceará, o PMDB deve lançar o senador Eunício Oliveira. Já o atual prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), pode ser o sucessor do governador Cid Gomes, que não pode tentar outra eleição.
PSB TEM 12 CANDIDATOS
O PSB pretende montar pelo menos 12 candidaturas próprias aos governos dos Estados em 2014 para fortalecer o nome do governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.
A busca por palanques regionais é um dos principais desafios da sigla – que teve nove candidaturas em 2010 – para reduzir a vantagem da presidente Dilma e do senador Aécio Neves (PSDB).
Os socialistas já têm alternativas consideradas fortes em seis Estados: Amapá, Piauí, Paraíba, Espírito Santo, Ceará e Pernambuco.
Já nos três maiores colégios eleitorais do país – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – ainda não há nomes considerados viáveis, mas o partido está buscando alternativas.
19 de março de 2013
Isabella Lacerda (O Tempo)
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