Chorando no vídeo
Por meio de nota, Moura lamentou as reações contra o pastor. “Existem repercussões em todo o país que não devem ser desconsideradas pelo partido”, disse. “Temos confiança que o Feliciano desempenhará o cargo com eficiência e respeito a todas as correntes de opinião. Contudo, a Câmara e o PSC precisam estar em sintonia com o sentimento da sociedade brasileira”.
Já o vice-presidente nacional do partido, Everaldo Pereira, por meio de assessoria,disse que a sigla manterá Feliciano no cargo.
Aproveitando o clima de protesto que ronda a escolha do pastor para o posto, parlamentares envolvidos com os direitos humanos lançam amanhã a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos. Os deputados Domingos Dutra (PT-MA) e Nilmário Miranda (PT-MG), dois dos idealizadores da frente, são ex-presidentes do colegiado.
VÍDEO É DISTRIBUÍDO
Marco Feliciano divulgou, ontem, em sua conta no Twitter um vídeo com críticas aos que se opõem à sua eleição na comissão.
O vídeo, de quase nove minutos, foi publicado no YouTube na conta da produtora Wap TV Comunicação, que tem, entre seus donos, Wellington Oliveira. Além de produzir os programas de Feliciano, Oliveira é funcionário do gabinete do deputado em Brasília. A produtora, entretanto, fica no Rio. Ele nega qualquer vínculo da sua produtora com o vídeo.
O material que, entre outras, traz uma cena de Feliciano chorando, diz que o deputado está “cansado, sobrecarregado, caluniado” e que “sua última alternativa” é renunciar. “O deputado pastor Marco Feliciano decidiu renunciar sua privacidade (sic), noites de paz e sono tranquilo, momentos preciosos com a própria família” para não “renunciar à Comissão de Direitos Humanos para que a sua família seja preservada”, diz o vídeo.
19 de março de 2013
(do jornal O Tempo)
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