Sem dúvida alguma, o Congresso Nacional está dando as melhores respostas após os protestos de junho. Apesar dos jatinhos de Renan Calheiros e Henrique Alves, a pauta popular andou e andou rápido.
Vários projetos foram aprovados e outros engavetados de vez. Já o Executivo, vaiado também pelos prefeitos, adotou medidas e vetos que afrontam o Legislativo, a quem tentou, desde o início, culpar pelas manifestações populares.
Caiu a constituinte exclusiva. Caiu o plebiscito. A reforma politica será feita no Congresso. Ontem, as centrais sindicais insufladas por Lula e apoiadas por Dilma infernizaram as ruas e rodovias, ato que apenas complica mais a imagem do governo petista em relação à mobilidade urbana.
Sem falar na economia, onde os juros subiram de novo e o FMI informou que o Brasil é o país que teve a maior queda nas projeções crescimento.
Pela crise econômica, Dilma, Mercadante e o PT não podem culpar deputados e senadores. Aliás, se já estava ruim, imaginem agora que a Venezuela passa a presidir o Mercosul, os presidentes bolivarianos incluindo Dilma, reunidos em Montevideo, vão fazer uma nota contra os EUA e renegar o acordo comercial com a União Europeia.
Enquanto o Congresso ouve as vozes, Dilma ouve as vaias das ruas.
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