"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 12 de julho de 2013

CRISE DE DILMA! ECONOMIA ENCOLHE 1,4% EM MAIO, NA MAIOR QUEDA DESDE 2008

A economia do Brasil encolheu 1,4% em maio em comparação com abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Banco Central (BC). É a maior queda registrada desde dezembro de 2008, quando o indicador recuou 4,31%.
 
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam queda mensal de 0,9%.
 
O resultado anulou a alta vista em abril, quando houve crescimento de 0,96%, número revisado ante avanço de 0,84% divulgado anteriormente.
 
Na comparação com maio de 2012, o IBC-Br avançou 2,61% e acumula em 12 meses alta de 1,89%, ainda segundo o BC.

Indústria recuou 2% e varejo ficou estável

 O desempenho da indústria exerceu forte peso sobre a economia em maio, uma vez que recuou 2% ante o mês anterior principalmente com a piora nos bens de capital, uma medida de investimentos.
 
As vendas no varejo, por sua vez, não conseguiram atenuar o efeito negativo da indústria, já que mostraram estabilidade em maio ante abril, destacando a debilidade do consumo no país, abalado pela inflação alta, num setor que vinha sendo o motor da economia.

O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.

O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.

Economia brasileira patina

 Na terça-feira (9), o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu a previsão de crescimento da economia do Brasil para 2,5%. Em abril, a entidade já havia rebaixado a estimativa para o PIB de 3,5% para 3%. 
 
Ainda assim, a previsão do FMI é maior do que a das instituições financeiras consultadas pelo BC para o Boletim Focus, que é de 2,34%.

Confederação Nacional da Indústria (CNI) também reduziu na semana passada a previsão de crescimento da economia brasileira para 2%. 
 
Ainda na onda de pessimismo com a economia do país, no fim de junho, o Banco Central rebaixou sua estimativa de alta do PIB: cortou de 3,1% para 2,7%.
 
Até mesmo o governo reconheceu que deve rever para baixo a previsão de crescimento da economia para este ano, após o fraco resultado obtido no primeiro trimestre. A previsão de crescimento da economia já havia sido reduzida em abril, de 4,5% para 3,5%. As estimativas estão no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
 
Ao mesmo tempo, na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou em 0,5 ponto percentual o juro básico do país para 8,50% ao ano, diante da necessidade de combater a inflação elevada.

Brasil cresceu 0,6% no primeiro trimestre

A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 1,9%. Em valores correntes, o PIB alcançou a marca de R$ 1,11 trilhão.
 
Os dados vieram abaixo do crescimento esperado pelo mercado (0,9%). Nos últimos meses, o governo não tem feito previsões sobre os indicadores econômicos para evitar críticas.

(Com Reuters e Valor)

Veja quais são os presidentes que tiveram 'pibinho'

Desde 1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho", quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até diminuiu.
Vejam quais são: Leia mais UOL
 
12 de julho de 2013
Do UOL 

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