O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma espécie de sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), registrou retração de 1,4% em maio ante abril, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira (12).
Em abril, o índice registrou avanço de 0,96% (dado revisado de avanço de 0,84%)
Analistas consultados pela agência Reuters esperavam queda mensal de 0,90% em maio, de acordo com a mediana de 17 projeções. As estimativas variaram de quedas de 1,60% a 0,30%.
A queda também foi maior que a projetada por 14 instituições consultadas pelo Valor. A média das projeções sugeria retração de 1,1%. O intervalo de projeções variava de queda de 0,5% a retração de 2%.
O IBC-Br mostrou alta de 2,28% em maio ante igual período do ano passado, na série sem ajuste. Considerando a sazonalidade, foi verificado avanço de 2,61%.
No ano, o índice tem variação positiva de 3,01% e sobe 1,74% nos 12 meses acumulados em maio, ambos sem ajustes.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos.
O PIB, por usa vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período
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No Relatório de Inflação de junho, o BC rebaixou sua previsão de crescimento para o ano de 3,1% para 2,7%.
Já os analistas consultados para a confecção do boletim Focus, do BC, estimam um avanço de 2,34%. No entanto, na última semana alguns bancos revisaram as projeções de avanço para 2% e até menos.
12 de julho de 2013
Folha de São Paulo
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