"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 29 de maio de 2012

FÁBIO PANNUNZIO RASGA A FANTASIA DOS JORNALISTAS AMESTRADOS QUE SE CURVAM A QUALQUER GOVERNO

O comentarista Mário Assis, sempre presente, nos chama atenção para o excelente blog do repórter político e apresentador de TV Fabio Pannunzio, que decidiu repor as coisas em seu devido lugar, lembrando qual era o comportamento de determinados jornalistas famosos durante a ditadura.

Embora ainda seja jovem para ter participado das ações na época, Pannunzio tem alma de historiador e fez uma bela retrospectiva da História recente da imprensa brasileira. Ele mostra uma realidade que os veteranos sempre souberam, mas não têm tido coragem de dizer. E a verdade é que muitos dos jornalistas que hoje lambem as botas do governo Lula Rousseff anteriormente lambiam as botas do regime militar.

Em seu blog, Pannunzio criou uma seção chamada Quem foi quem na ditadura. E suas matérias de destaque são as seguintes:

1) Como os “cães de guarda” da imprensa ladravam para a caravana da ditadura passar em 1970

2) Repassando a história: Veja de Mino Carta enalteceu a famigerada OBAN em 1970

3) Paulo Henrique Amorim esconde entrevista em que Mino diz que agiu como mercenário

4) O dia em que Paulo Henrique Amorim confrontou a ditadura para… Enaltecer a ditadura!

5) A edição em que Mino Carta pugnou pela pena de morte para os “terroristas”

6) Sob Mino,Veja defendeu em editorial a pena de morte, o banimento e a prisão perpétua dos “subversivos” em 1969

7) Eles por eles: Mino Carta por Mino Carta

8)Imprensa Golpista: Como os editores de Veja comemoram o sexto aniversário da “Revolução” de 64

9) Bajulação, ausência de crítica, subserviência e propaganda da ditadura. Era assim a Veja de Mino Carta e PHA em 1970

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Nem é preciso ler as matérias. Os títulos já dizem tudo.
Parabéns, Pannunzio, seu jornalismo é de verdade. Está muito além do balcão de negócios desses coleguinhas que gostam de denunciar o PIG (Partido da Imprensa Golpista), mas integram os quadros do PIO (Partido da Imprensa Oportunista).

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